Dia exalta o papel da mulher com destaque nas áreas da ciência e tecnologia, e traz incentivo nas áreas da pesquisa.
Celebrado anualmente no dia 11 de fevereiro, o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência foi instituído pela Assembleia das Nações Unidas em 2015 com o objetivo de exaltar o papel de mulheres com destaque nas áreas da ciência e tecnologia, bem como incentivar meninas e adolescentes a seguirem seus sonhos nas áreas de pesquisa científica e tecnológica.
Apesar dos desafios que as mulheres sempre enfrentaram nos diversos setores da sociedade, temos histórias daquelas que desafiam esses obstáculos para fazer a diferença e vivenciarem o seu propósito na vida profissional. Esse é o caso da Patricia Barbosa, Analista de Assuntos Regulatórios Sênior na Daiichi Sankyo Brasil, que nos contou um pouco de sua experiencia como mulher na indústria farmacêutica.
Para Patricia, a escolha do curso de farmácia foi algo natural, pois já tinha afinidade com algumas disciplinas, como, por exemplo, a química. Após entrar na universidade, notou ser um curso predominantemente feminino, porém, as diferenças de oportunidades entre homens e mulheres começaram a se tornar mais evidentes para ela após entrar no mercado de trabalho. “Quando eu entrei no mundo corporativo passei a notar que existia uma discrepância salarial entre os homens e mulheres. Mesmo em um curso majoritariamente feminino, como o de farmácia, os salários ainda eram mais baixos quando comparados aos homens” pontua.
No entanto, Patrícia tem uma visão otimista dos avanços obtidos pelas mulheres nos últimos anos, principalmente em áreas essenciais para o progresso da ciência. “Como em quase todas as profissões, as mulheres precisam se provar continuamente para alcançar posições de destaque na carreira, o que acredito que ainda é um vestígio do machismo estrutural de nossa sociedade. Felizmente, os avanços em termos de equidade salarial e de gênero no mundo corporativo nos mostram que esse cenário está mudando, e que o lugar da mulher é realmente onde ela quiser, pois as mulheres sempre serão essenciais para a evolução do desenvolvimento científico em todas as áreas”.
Outra discrepância que Patricia percebeu em relação a sua profissão no mercado farmacêutico é a discriminação.
“As pessoas associam os farmacêuticos somente à balconistas das drogarias, porém, nosso papel vai muito além disso. Essa é uma profissão diversa que está diretamente ligada à ciência, pois a figura do farmacêutico é essencial em todas as etapas do desenvolvimento de um medicamento, do desenvolvimento científico até os processos de auditorias e qualidade. A verdade é que esses profissionais são essenciais para a indústria e para garantir que os medicamentos cheguem a quem mais precisa’’.
Apesar disso, muitas empresas farmacêuticas driblam os dados mais recentes e ao evidenciar um ambiente de trabalhado equalitário. Na Daiichi Sankyo, por exemplo, 62% do seu time científico é composto por mulheres e a liderança é 50/50 (metade mulheres e metade homens).
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