Comunicação não violenta ajuda na saúde mental dentro das empresas

especialista dá dicas sobre CNV

Especialista dá dicas sobre CNV: Diana Bonar ensina como ter um ambiente de trabalho onde o fator da segurança psicológica seja prioridade.

Segundo a OMS, o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da população. Outros dados também mostram que 86% dos brasileiros sofrem com algum transtorno mental, como ansiedade e depressão.

Passamos pelo Janeiro Branco, onde muitas campanhas abordaram o tema, mas como está a situação da saúde mental no ambiente de trabalho?
Vale destacar que esse assunto foi abordado no Congresso Latino-Americano de Recursos Humanos de 2022 (CONARH), com foco da importância de gestores criarem uma cultura organizacional de bem-estar. Ao mesmo tempo em que o tema da resiliência como suporte para esta saúde mental também foi muito explorado.

Eu fui uma das palestrantes desse Congresso e neste contexto, os gestores aparecem não apenas como influenciadores de um clima saudável, mas também como exemplo de autocuidado em si. Como previu o futurista Jamais Cascio: estamos vivendo em um contexto instável e imprevisível e ansioso como nunca. Ou seja, as pessoas estão mais vulneráveis e ansiosas ao mesmo tempo em que precisam desenvolver habilidades de adaptação e de resolução de problemas complexos, inclusive dentro do âmbito do trabalho”, enfatiza Diana Bonar, especialista em gestão de conflitos e de Comunicação não Violenta (CNV).

Mas o que as empresas têm a ver com isso?
De acordo com o Projeto Aristóteles do Google, no qual um grupo de pesquisadores buscou investigar as características de um grupo de alta performance, o que traz maior e melhor resultado para uma empresa é o fator da segurança psicológica.
Ou seja, segundo Diana, em um ambiente onde os colaboradores possam ser autênticos, expressar quem são, dizer o que incomoda com respeito, onde não há medo de julgamento ou punição, as pessoas tendem a se sentir mais seguras e acolhidas.
“Esses ambientes são mais criativos, inovadores e as pessoas têm o foco na solução”, frisa a especialista em CNV.

De acordo com a mesma pesquisa, não é o nível de formação acadêmica ou técnica que forma um grupo de alta performance.  Para Diana, investir na saúde mental e emocional de sua equipe não é apenas sobre ter um olhar humano e sensível, mas também sobre estratégia de desenvolvimento, retenção de pessoas e melhores resultados.

Para qualquer grupo de pessoas criar um ambiente de confiança, que é a base da construção da segurança psicológica, é importante poder se expressar e também que eles sejam ouvidos.

Diana ainda reforça que é essencial que esse grupo possa mostrar vulnerabilidade, por exemplo, quando algo na vida pessoal não vai bem e que se tenha um suporte necessário dentro das corporações (até para liberdade de discordar de distintos assuntos e mesmo assim serem ouvidos independente da questão).

Especialista dá dicas sobre CNV: abordagem extremamente eficiente

  1. Na esfera interpessoal, é uma abordagem extremamente eficiente na construção da confiança e na condução de diálogos sensíveis. Justamente porque a CNV mostra o caminho de como ser assertivo (relatar incômodos, pensamentos, visões) e ao mesmo tempo empáticos (quando me importo com o outro e busco compreendê-lo).
  2. A CNV é também uma jornada de autoconhecimento que envolve autocompaixão e autocuidado. Só conseguimos oferecer empatia aos outros se nós também recebemos. A CNV propõe uma gestão das emoções que acontece também com colaboração do coletivo.
  3. A CNV olha também para como os sistemas são organizados. Ou seja, essa abordagem questiona se as normas culturais ou regras escritas, protocolos e processos internos de uma empresa, escola, família ou igreja contribuem para um ambiente saudável conectado à vida ou se atrapalha a construção de um crescimento alinhado com esses valores.
  4. A sua composição em 3 esferas (Intrapessoal, interpessoal, sistêmica) junto com os seus dois pilares (autenticidade/assertividade e empatia), ancorados nos princípios e linguagens das necessidades e sentimentos humanos, permite e encoraja gestões humanizadas e colaboradores mais conscientes e colaborativos.

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