Flexibilidade é o futuro da gestão híbrida, esse é o tema do artigo de hoje, escrito por Raphael Machioni.
O home office era uma realidade para poucos até o início da pandemia da covid-19.
Muitas empresas pensavam em implementá-lo, mas pouco estava em prática. Possivelmente, para o cenário pós-pandemia, adote-se o modelo híbrido de trabalho.
Uma pesquisa da Accenture, multinacional de consultoria de gestão, tecnologia da informação e outsourcing, por exemplo, aponta que 83% das pessoas afirmam que mesclar o home office e o presencial é o ideal dos mundos.
Gestão híbrida: O que conta o estudo
O estudo ainda dizia que 40% dos entrevistados se sentem produtivos e saudáveisem qualquer ambiente de trabalho (remoto, alocado ou misto).
Diante disso, já é possível esboçar sinais de como será daqui para frente. Mas, com essa mudança, outras devem ocorrer, como a atualização dos benefícios corporativos. Se o trabalho é remoto, por que não flexibilizar os pacotes de benefícios recebidos?
Um levantamento da Robert Half, consultoria de RH, aponta que 86% dos profissionais acham que seria interessante que alguns benefícios ofertados pelas empresas mudassem daqui pra frente.
Gestão híbrida: As preferências dos trabalhadores
O estudo ainda enumerou a preferência dos trabalhadores, e os mais importantes são: assistência médica, vale-refeição, vale-alimentação, assistência odontológica, aportes na previdência privada, equipamentos de trabalho como notebook, auxílio financeiro para o home office e auxílio-educação.
Vale-transporte e auxílio-estacionamento deixaram de ser preferidos com a mudança do modelo de trabalho e a preferência por notebooks e ajuda financeira para o trabalho remoto ganharam espaço.
A partir desse ranking de preferências, parece surgir uma oportunidade para os benefícios flexíveis no Brasil. Já existem no mercado plataformas que acompanham essa mudança, proporcionando vantagens aos colaboradores que não precisam estar atreladas necessariamente ao bem-estar corporativo.
Gestão híbrida: Os benefícios
Esses benefícios se expandem em categorias como vale-cultura, para ir ao cinema, exposições, compra de livros, ou ainda vale-educação, destinado a creches, cursos de graduação, extensão e idiomas, ou até mesmo para mobilidade, que engloba a utilização para transportes e locomoção como o uso para aplicativos.
Os benefícios flexíveis estão cada vez mais sendo adotados pelos RHs das empresas. Os colaboradores precisam, além do trivial, poder desfrutar de atividades relacionadas ao seu bem-estar, que se tornam um diferencial proporcionado pela companhia. Isso ajuda a fazer as jornadas de trabalho mais leves, ainda mais neste momento tão delicado e de incertezas que estamos vivendo.
Gestão híbrida: Sobre Raphael Machioni
*Raphael Machioni é CEO e Co-founder na Vee Benefícios – vee@nbpress.com
Gestão híbrida: Sobre a Vee Benefícios, uma empresa Swile
Vee é uma HR Tech de benefícios. Desde 2018 operando comercialmente, a Vee é pioneira no mercado de benefícios flexíveis com mais de 800 clientes e mais de 50 mil usuários ativos conquistados no último ano.
Sua solução é uma plataforma completa com flexibilidade em vale alimentação, vale refeição, vale cultura, mobilidade, pagamentos de bônus e premiações. Além disso, oferece outras vantagens como gifts, descontos em academia, saúde emocional e clube de descontos em seu ecossistema.
Em 2020 acumulou um crescimento anual de mais de 10 vezes e atingiu um faturamento anual superior a R$ 73 milhões. Em 2021, a Swile, startup francesa que totaliza aportes de R$ 700 milhões e já arrecadou mais de € 111 milhões para clientes como Spotify, Airbnb, Red Bull, poderá ir mais longe depois da fusão com a Vee.
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