Pesquisa realizada pela Robert Half, em parceria com a Fundação Dom Cabral, revela que 54% dos executivos C-Level tem preocupação com seus líderes e não estão plenamente seguros.
O estudo realizado pela Robert Half, consultoria global de recrutamento especializado, em parceria com a Fundação Dom Cabral, escola de negócios, indicou que apenas 46% dos executivos brasileiros estão completamente confiantes e certos da aptidão dos seus times de liderança para percorrer as novas prioridades de negócio.
O levantamento contou com a participação de 300 executivos C-Level, igualmente distribuídos entre CIOs, CFOs e General Managers (GMs), entrevistados entre março e abril de 2021.
Preocupação com seus líderes: Cenário instável
“O cenário instável que estamos vivendo naturalmente provoca a reflexão sobre o quão preparados estão os líderes para lidar com os desafios e estratégias de negócios da companhia.
Neste momento, é fundamental que executivos do alto escalão repensem se contam, de fato, com os recursos adequados para atingir as metas de curto, médio e longo prazo, além de ter a clareza do perfil de liderança que desejam contratar, seja para expansão do negócio ou substituição de profissionais”, diz Mário Custódio, Diretor da área de Executive Search da Robert Half.
Preocupação com seus líderes: O que conta a pesquisa
De acordo com a pesquisa, as empresas de grande porte e de capital aberto são as mais seguras, com 58% dos executivos demonstrando alta confiança em seus times de liderança. Por outro lado, as companhias de pequeno porte indicam mais confiança no curto-prazo, porém insegurança em relação ao longo (40%).
É possível observar que os níveis de confiança são, de forma geral, similares para os diferentes públicos C-level, sendo que os GMs representam o grupo mais confiante, e os CFOs, o mais inseguro.
“Estamos desbravando uma nova economia, com novas formas de trabalho e consumo, sendo fundamental a redefinição de estratégias de atração e retenção de talentos que sejam mais adequadas a este novo contexto.
Preocupação com seus líderes: Observado em outras situações
Como já observado em outras situações, os gerentes gerais tendem a ser mais confiantes do que outros executivos do alto escalão que têm um olhar mais operacional dos desafios, como os CFOs”, observa Paul Ferreira, professor de gestão estratégica e diretor do Centro de Liderança da FDC.
“Este é um exemplo claro do que Daniel Kahneman descreve como “noise” no seu próximo livro (Noise: A Flaw in Human Judgment), ou seja, a variabilidade em julgamentos que devem ser parecidos.
Essa divergência exige um olhar mais atento sobre o alinhamento interno e a identificação clara das áreas problemáticas para minimizar o “noise” e garantir que os recursos tenham o máximo impacto nos resultados de negócios”, completa.
Preocupação com seus líderes: Sobre a Robert Half
É a primeira e maior empresa de recrutamento especializado no mundo. Fundada em 1948, a empresa opera no Brasil selecionando profissionais temporários e permanentes nas áreas de finanças, contabilidade, mercado financeiro, seguros, engenharia, tecnologia, jurídico, recursos humanos, marketing e vendas e cargos de alta gestão.
Ao todo são mais de 300 escritórios na América do Norte, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania. Em 2021, a Robert Half foi novamente considerada pela Fortune uma das empresas mais admiradas do mundo.
A Robert Half integra também o Índice de Igualdade de Gênero da Bloomberg, graças ao seu compromisso em promover a igualdade e proporcionar uma cultura que apoia a diversidade.
Preocupação com seus líderes: Sobre a FDC
A Fundação Dom Cabral é uma escola de negócios brasileira que há mais de 40 anos tem a missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade por meio da educação, capacitação e desenvolvimento de executivos, empresários e gestores públicos. Em 2020, a instituição ficou em 9º lugar no ranking de educação executiva do jornal britânico Financial Times.
Desta forma, consolidou sua posição como a melhor escola de negócios da América Latina e a mais bem colocada do Brasil. Somente em 2020 passaram pela FDC mais de 20 mil profissionais entre executivos, empresários e gestores públicos.
No campo social, a FDC desenvolve iniciativas de desenvolvimento, capacitação e consolidação de projetos, líderes e organizações sociais, contribuindo para o fortalecimento e o alcance dos resultados pretendidos por essas entidades.
Dessa forma, em 2020 a escola executiva lançou o Centro Social Cardeal Dom Serafim, concebido para apoiar jovens em situação de vulnerabilidade social, empreendedores da base da pirâmide, organizações sociais e seus gestores, por meio do desenvolvimento e capacitação.
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