Freelancer no Brasil: levantamento feito pela Closeer mostrou que quase 50% desses profissionais têm os freelas como única fonte de renda
O número de desempregados no Brasil, durante a pandemia, atingiu seu ápice no primeiro semestre deste ano, quando, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, foram registradas mais de 15,257 milhões de pessoas nesta condição. Um dos principais amenizadores deste cenário foi o trabalho freelancer. A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM) estima que, durante esse período, a modalidade tenha gerado um volume de renda de mais de R﹩3,3 bilhões. E foi justamente após o início das restrições sanitárias e econômicas, que afetaram diretamente a geração de empregos formais, que o número de freelancers começou a crescer consideravelmente no país.
Uma pesquisa feita em novembro pela Closeer, plataforma que conecta trabalhadores e empresas que oferecem vagas freelancer, para traçar o perfil dessa categoria mostrou que 64,58% dos entrevistados aderiram ao modelo há menos de um ano. Outros 24,39% trabalham como freelancer já entre 1 e 5 anos, enquanto 5,86% começaram no intervalo de 5 a 10 anos atrás. 5,18% são autônomos há mais de 10 anos.
Freelancer no Brasil: vínculos flexíveis já era tendência
Walter Vieira, CEO da Closeer, lembra que os vínculos mais flexíveis de trabalho já eram tendência antes da chegada do vírus, mas a necessidade, segundo ele, trouxe um aumento nunca antes visto de profissionais autônomos. “Essa modalidade não só permite maior liberdade, como também representa mais oportunidades e possibilidades de ganhos maiores aos trabalhadores, e por isso já havia se tornado a principal fonte de renda de muitos brasileiros. Com a pandemia, acabou se tornando a única opção para muitos. Somente em nossa base de profissionais cadastrados no app, o crescimento foi de 60% no primeiro semestre de 2021”, afirma.
Para quase 50% dos 746 entrevistados no levantamento, os freelas são a única fonte de renda. A assistente de cozinha Silvia Gama, de 48 anos, vem se mantendo por meio do aplicativo da Closeer desde que perdeu o emprego que tinha em uma escola, onde trabalhou por nove anos. Ela garante que, dependendo do volume de vagas para freelas, os ganhos ultrapassam o que ela recebia no emprego formal. “A vantagem do aplicativo é poder me candidatar para vários tipos de vagas relacionadas à minha área e fazer uma renda maior. Como os serviços de cozinha são bastante solicitados, em alguns meses eu consigo ganhar mais com eles do que quando estava em um emprego fixo”, revela.
Freelancer no Brasil: escolaridade
Ao todo, 54% dos entrevistados apontaram a possibilidade de aumentar a renda como principal benefício do trabalho autônomo. 26,75% destacaram a possibilidade de fazer o próprio horário, e 13,31% a versatilidade de funções. A flexibilidade de locais é um ponto crucial para 4,17% e a escolha de tarefas é importante para 1,61%.
A pesquisa feita pela Closeer também avaliou o quesito educação. 47% dos entrevistados possuem o segundo grau de escolaridade completo e quase 17% tem ensino superior. Outros 18% ainda não completaram a faculdade e 2,83% possuem pós-graduação. 15% cursaram apenas o ensino fundamental. Entre os entrevistados, 70,27% são do sexo feminino, enquanto 28,51% são homens. Outros 1,22% se consideram não-binários. Ainda de acordo com o levantamento, a maioria dos freelas tem entre 18 e 30 anos (36,76%). Outros 33,91% estão na faixa entre 31 e 40 anos, e 21,46% têm de 41 a 50 anos. Acima desta idade somam-se apenas 7,91% dos entrevistado.
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