Cada vez mais as empresas despertam para a responsabilidade socioambiental. É por isso que o conceito de ESG está ganhando força no mundo corporativo.
A importância da responsabilidade socioambiental dentro das agendas dos CEOs são cada vez mais indispensáveis para os negócios e para a sociedade; e a seriedade de como o tema é tratado pode determinar a sobrevivência de muitas empresas.
A sigla, usada para se referir às boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) de um negócio, tornou-se selo para empresas e investimentos responsáveis. Apesar de aparentemente novo, o termo surgiu em 2004 através do relatório Who Cares Wins, elaborado pela Organização das Nações Unidades (ONU), e hoje representa uma tendência definitiva.
Nesse contexto, podemos questionar: o que as empresas estão fazendo para promover a inclusão social no ambiente de trabalho e na sociedade como um todo? É aqui que o setor de Recursos Humanos entra em ação para inserir o tema na cultura corporativa e impulsionar mudanças no quadro de colaboradores. Afinal, o local de trabalho é onde as pessoas passam a maior parte do tempo, por isso a importância de garantir os direitos humanos.
Soma-se a isso o fato de que os consumidores estão cada vez mais conscientes dos problemas socioambientais. Dessa forma, adotar práticas que contribuam positivamente para a sociedade se tornou um diferencial competitivo para as companhias, com resultados diretos nos negócios. Prova disso é que empresas que implementam a diversidade de gênero em cargos executivos têm 25% mais chance de ter uma melhor lucratividade do que as empresas que não se preocupam com a pauta, segundo o relatório Diversity Wins 2020, da McKinsey.
A responsabilidade socioambiental: consolidação
No entanto, vale ressaltar que antes do ESG entrar em discussão, a Consolidação das Leis do Trabalho já resguardava os direitos dos trabalhadores — ao menos na teoria. Artigos da CLT preveem a igualdade de oportunidades de trabalho e vedam a distinção de gênero, idade, cor ou classe social para contratação, promoção ou dispensa de funcionários. O mesmo vale para a equiparação salarial, sujeito a multa caso comprovada a discriminação por motivo de gênero ou etnia.
Todavia, para além do cumprimento das leis, é fundamental que as empresas adequem seu código de conduta para construir um ambiente de trabalho em que todos se sintam verdadeiramente acolhidos e respeitados. Para isso, o RH tem um papel indispensável no que diz respeito ao desenvolvimento de políticas de diversidade e inclusão, prevenção ao assédio e à discriminação, melhores práticas em processos de recrutamento e implementação de ações afirmativas, como programas de contratação visando a multiplicidade racial, de gênero e grupos minorizados no quadro de colaboradores, para citar alguns exemplos.
Muito além do retorno financeiro, uma empresa que se preocupa com os seus impactos dentro de uma sociedade, tende a alcançar seus propósitos por meio de ações sustentáveis que transbordam do meio corporativo. Isso reflete na necessidade de organizações incorporarem as questões sociais genuinamente como parte da cultura da empresa, fundamentais na busca por um trabalho de excelência.
Nessa jornada, é importante que empregadores e trabalhadores avancem conjuntamente na construção de um ambiente trabalho mais inclusivo. Certamente, esse é um dos caminhos para uma sociedade melhor.
*Leonardo Casartelli é Diretor de Marketing do Empregos.com.br, um dos maiores portais de recrutamento e seleção do Brasil. No ar desde 1998, mais de 180 mil empresas utilizam os serviços de seleção do portal e 18 milhões de pessoas estão cadastradas em sua base de dados, em todos os níveis profissionais.
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