Dados do Observatório SST revelam que 612.900 acidentes e 2.538 mortes foram registradas no último ano.
Com sete notificações a cada 100 mil vínculos empregatícios, a mortalidade no mercado de trabalho formal brasileiro registrou alta em 2022. Foram 612.900 acidentes e 2.538 mortes registradas, segundo dados divulgados pelo Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho. Somente entre 2010 e 2022, foram comunicados 6,7 milhões de acidentes e 25.500 mortes no emprego com carteira assinada.
Com o aumento de 22% sobre o ano anterior, os acidentes de trabalho registrados no Sistema Único de Saúde (SUS) atingiram o recorde de 392 mil. Além de 2,3 milhões de afastamentos pelo INSS, devido a doenças e acidentes. Sem contar os gastos com benefícios previdenciários, que somam R$ 136 bilhões. Isso inclui auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio-acidente relacionado ao trabalho.
Para Alex Araujo, CEO da 4Life Prime Saúde Ocupacional, uma das maiores empresas no segmento de saúde e segurança do trabalho, a falta de equipamentos de segurança, como capacetes, cinto de segurança, óculos e viseiras de proteção, e a baixa procura por palestras preventivas, são os grandes responsáveis pelo aumento na taxa de acidentes.
“Não investir em equipamentos de proteção necessários para a saúde e segurança dos colaboradores, acarreta na queda da produtividade no ambiente de trabalho, no aumento de registros de acidentes relacionados à profissão e na geração de prejuízos monetários, como possíveis processos trabalhistas”, explica o empresário.
O Estado mais populoso e com maior concentração de mão de obra, São Paulo, lidera os indicadores de acidentes de trabalhos e mortes em 2022. De acordo com os dados do Observatório e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), há registros de 204.200 acidentes, com 592 mortes no mercado formal. Assim, os acidentes no estado representam 33,3% do total do Brasil — 612.920.
No total, o município concentrou 25% (51.200) dos acidentes de trabalho no país em 2022, com 135 mortes. Segundo os dados levantados, o número de acidentes cresceu 15% em relação a 2021. Já o total de mortes aumentou 30%. Outro Estado que teve aumento foi o Rio Grande do Sul. Apenas em 2022, foram 50,5 mil acidentes de trabalho. Na região, a incidência de acidentes de trabalho é de 21,4 notificações a cada 100 mil vínculos empregatícios.
As maiores incidências de notificações de acidentes de trabalho no Estado, comparativamente à população trabalhadora de cada Município, estão em: Marau (RS), São Marcos, Sananduva, São Sebastião do Caí, Não-Me-Toque e São Gabriel. Os dados demonstram, ainda, que as atividades econômicas com maior incidência de acidentes de trabalho no RS são: 1) atendimento hospitalar; 2) abate de aves e suínos; e 3) hipermercados e supermercados.
Araujo reforça que os acidentes podem decorrer de diferentes fatores, como riscos químicos, físicos e, até mesmo, pela sobrecarga emocional. “Muitas empresas contam hoje com engenheiros e técnicos de segurança do trabalho que fazem o monitoramento periódico dos ambientes de trabalho, avaliando os riscos, verificando as condições de trabalho e desenvolvendo planos para reduzir acidentes”, explica.
Dados do Observatório SST: ocorrências mais comuns
Segundo o Ministério da Previdência Social, alguns acidentes são mais comuns e atingem um maior número de trabalhadores. Entre as ocorrências mais comuns, estão:
- Quedas;
- Choques contra objetos;
- Choques elétricos;
- Golpes provocados por ferramentas;
- Fraturas;
- Contusão e esmagamento;
- Lesões por Esforços Repetitivos (LER);
- Distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (Dort);
- Estresse;
- Ansiedade.
De acordo com o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), os setores que mais registraram acidentes de trabalho foram o hospitalar público e privado com 10% dos registros de CAT.
Na sequência o vem o comércio varejista com 3,5%, administração pública (2,6%), correios (2,5%) e construção (2,4%). Entre as profissões que mais sofrem acidentes estão os trabalhadores de linhas de produção; os técnicos de enfermagem; faxineiros; serventes de obras e motoristas de caminhões.
“Garantir uma saúde ocupacional dentro de um local de trabalho é necessário”, explica Alex, “Além de gerar um bem estar para seus funcionários gerando um ótimo desempenho mental e físico, ainda permite o controle sobre os acidentes de trabalho.” finaliza o CEO.
Sobre a 4Life Prime
Companhia fundada pelo administrador e empreendedor Alex Antonio de Araujo, com o objetivo de liderar o processo de transformação das áreas de saúde e segurança do trabalho, estabelecendo um novo patamar de profissionalização para o segmento e oferecendo aos clientes a redução dos riscos ocupacionais e sinistralidades, maximização da produtividade e bem-estar dos colaboradores. Com uma visão “personalizada” de atendimento e serviços, a 4Life Prime é uma das mais completas empresas de saúde ocupacional do país.
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