Alex Araujo analisa dados sobre SST: mais de 1500 acidentes por dia foram registrados no mesmo período.
Os cuidados sobre a saúde e a segurança no ambiente de trabalho são de extrema importância para a garantia do bem-estar dos colaboradores no exercício profissional. Em vista disso, em 27 de julho comemora-se o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, com o objetivo de alertar empregados, empregadores, governos e a sociedade civil para a construção de um ambiente de trabalho seguro.
Mesmo com o investimento em treinamento e capacitação, em 2022, foram registradas 612.920 notificações de acidentes de trabalho e 2,5 mil óbitos, segundo dados divulgados pelo Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho. Somente entre 2010 e 2022, 6,7 milhões de acidentes e 25.500 mortes foram contabilizados no emprego com carteira assinada.
Para Alex Araujo, CEO da 4Life Prime Saúde Ocupacional – líder no segmento de saúde e segurança do trabalho – a falta de equipamentos de segurança como capacetes, cintos de segurança, óculos e viseira de proteção, e a baixa procura por palestras preventivas, são os grandes responsáveis pelo aumento na taxa de acidentes.
“Não investir em equipamentos de proteção necessários para a saúde e segurança dos colaboradores acarreta na queda da produtividade no ambiente de trabalho, no aumento de registros de acidentes relacionados à profissão e na geração de prejuízos monetários, como possíveis processos trabalhistas”, explica o empresário.
O estado que mais apresentou alta foi Santa Catarina, com 245 casos a cada 10 mil trabalhadores, seguido por Rio Grande do Sul (214 casos a cada 10 mil habitantes), Mato Grosso do Sul (188 casos a cada 10 mil habitantes) e São Paulo (186 casos a cada 10 mil habitantes. Em 2022, foram realizadas 6,5 mil concessões de aposentadoria por invalidez acidentária para a população com vínculo empregatício regular, já a quantidade de auxílio-acidente chegou a 29,4 mil.
Araujo reforça que os acidentes podem decorrer de diferentes fatores, como riscos químicos, físicos e, até mesmo, pela sobrecarga emocional. “Muitas empresas contam hoje com engenheiros e técnicos de segurança do trabalho que fazem o monitoramento periódico dos ambientes de trabalho, avaliando os riscos, verificando as condições e desenvolvendo planos para reduzir acidentes”, explica.
Alex Araujo analisa dados sobre SST: ocorrências
Segundo o Ministério da Previdência Social, alguns acidentes são mais comuns e atingem um maior número de trabalhadores. Entre as ocorrências mais comuns, estão:
- Quedas;
- Choques contra objetos;
- Choques elétricos;
- Golpes provocados por ferramentas;
- Fraturas;
- Contusão e esmagamento;
- Lesões por Esforços Repetitivos (LER);
- Distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (Dort);
- Estresse;
- Ansiedade.
De acordo com o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), os setores que mais registraram acidentes de trabalho foram o hospitalar público e privado, com 10% dos registros de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho).
Na sequência está o comércio varejista (3,5%), administração pública (2,6%), correios (2,5%) e construção (2,4%). Entre as profissões que mais sofrem acidentes estão os trabalhadores de linhas de produção; os técnicos de enfermagem; faxineiros; serventes de obras e motoristas de caminhões.
“Garantir uma saúde ocupacional dentro de um local de trabalho é necessário. Além de gerar bem-estar para os funcionários, gerando um ótimo desempenho mental e físico, ainda permite o controle sobre os acidentes de trabalho”, destaca Alex Araujo.
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