A importância do capital humano para enfrentar crises, esse é o tema do artigo de hoje escrito por Daniel Schwebel, Country Manager da Workana no Brasil.
Mudanças constantes ligadas à revolução tecnológica já vinham tornando o mundo do trabalho cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo.
Com a pandemia, isso só fez se intensificar, trazendo consigo a necessidade de novas soluções serem criadas – sendo elas relacionadas a questões econômico-sociais, organizacionais ou digitais -, para possibilitar que reestruturações essenciais às empresas neste cenário que estamos vivendo possam acontecer.
Dentre os ajustes a serem feitos à uma melhor adaptabilidade à nossa nova realidade, destaco a importância da valorização do capital humano como forma de enfrentar crises, ainda mais em tempos nos quais a digitalização se tornou vital às empresas, puxando todas as atenções para si.
Capital humano: Automatização de processos
Compreendo que a automatização de processos tem grande relevância quando se trata de desenvolvimento, mas por trás de qualquer sistema há pessoas que criam, implementam e alimentam esses sistemas, que criam produtos e soluções.
Por mais que, por vários momentos, isso caia no esquecimento, é preciso lembrar que tanto colaboradores, quanto gestores, donos de empresas e clientes são pessoas.
Logo, deve-se dar a devida atenção às relações interpessoais, a começar por uma relação disruptiva entre gestores e colaboradores, que deixe para trás os modelos de gestão do passado – ultrapassados -, nos quais trabalhadores eram tratados meramente como recursos – a exemplo de recursos industriais e financeiros -, para permitir que os profissionais assumam a frente na missão de mudar a cultura e os objetivos das empresas, agregando os conhecimentos e experiência que possuem, sem que se abstenham de suas responsabilidades, claro, mas inserindo-os como parte fundamental para que a engrenagem funcione – e não só como uma peça qualquer que pode ser substituída.
Capital humano: Professional centric
Na Workana, chamamos isso de professional centric, colocar o profissional no centro de tudo – indo dos líderes a todos os demais. Mas preciso alertar que tudo começa com os líderes.
Antes de qualquer habilidade técnica, os gestores têm que dominar técnicas de valorização do capital humano, para trabalhar essa capacidade intelectual dos colaboradores – ajudando-os a desenvolvê-la -, e também para explorar e lapidar suas soft skills da maneira mais saudável possível para ambas as partes, até se chegar ao perfil de profissional do qual o futuro do trabalho precisará.
Como? Descentralizando o poder, dando autonomia, e gerindo de uma maneira quase colaborativa, para que todos cresçam na mesma proporção.
Capital humano: Bons resultados
Bons resultados e negócios mais sustentáveis têm uma relação direta com funcionários que se sentem úteis e motivados a seguirem se aprimorando. Mas a inteligência emocional, por exemplo, só é desenvolvida quando há abertura para que isso aconteça, e só se obtém vantagem de um pensamento ágil e crítico quem tem espaço para usá-lo.
Por que citei essas habilidades pessoais? Porque são elas que aparecem no topo do ranking das que as empresas precisarão no pós-pandemia, como mostra pesquisa realizada pela Workana:
Já parou para pensar que as revoluções – industriais, tecnológicas, 4.0, entre outras – vão continuar acontecendo? Seguiremos em constante transformação e, diante desse contexto, o capital humano é crucial, capaz de viabilizar todas as adaptações que forem necessárias. Máquinas só se adaptam se programadas para isso, por humanos.
Capital humano: Sobre Daniel Schwebel
Com mais de 17 anos de experiência em liderança de equipes e ex-LinkedIn, Daniel Schwebel é Country Manager da Workana no Brasil. O executivo possui formação em marketing e pós graduação em Gestão de Negócios e Valorização de Empresas pela FIA.
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