Metas de gerenciamento de talentos para 2023: iniciativas significativas de D&I, capacitação e aprimoramento de habilidades estão entre elas.
2023 não é apenas o início de um novo ano; é o começo de um capítulo inteiramente diferente de trabalho. Portanto, faz sentido que as mesmas velhas estratégias de gerenciamento de talentos não funcionem mais. Em vez de fazer pequenos ajustes, os líderes devem adotar novas estruturas e ferramentas de última geração que desbloqueiam a agilidade e capacitem seu pessoal a atingir todo o seu potencial.
Embora a maioria dos executivos reconheça que é hora de fazer mudanças ousadas, ainda há muita incerteza sobre quais ações eles devem tomar primeiro. Embora a agenda de 2023 de cada empresa seja diferente, existem algumas metas de gerenciamento de talentos que todos os líderes de RH devem ter em mente para os próximos anos.
Desde a promoção de iniciativas significativas de diversidade e inclusão na força de trabalho até a capacitação de funcionários para aprimorar novas habilidades, a agenda do RH para 2023 está repleta de oportunidades para impulsionar mudanças e gerar resultados tangíveis para seus trabalhadores e organizações. Aqui estão as cinco principais áreas de foco que os líderes de RH e gestão de talentos devem abordar, com base na pesquisa do Gartner sobre prioridades de RH para 2023 e insights da Deloitte.
1. A mudança para se tornar uma organização baseada em habilidades
Habilidades podem ter sido um tema importante no ano passado, mas vão dominar as conversas em 2023. Depois de anos de mudanças drásticas que afetaram tudo, desde a cultura até os modelos operacionais, os líderes estão reimaginando a maneira como o trabalho é feito e adotando estratégias adaptativas.
A mudança para uma abordagem baseada em habilidades tem o potencial não apenas de aumentar a eficiência, mas também de conectar os funcionários a tarefas alinhadas com suas ambições e conhecimentos. As pessoas que trabalham em uma empresa baseada em aptidões têm 79% mais chances de ter uma experiência de trabalho positiva, o que é parte da razão pela qual 98% das organizações desejam experimentar essa abordagem. Enquanto isso, 90% das empresas já estão começando a experimentar esse tipo de estratégia.
Embora muitos líderes estejam priorizando as habilidades, conseguir que os funcionários participem pode ser um desafio por si só, pois os trabalhadores estão se tornando mais resistentes à gestão de mudança. Apenas 38% dos funcionários estão dispostos a modificar seus comportamentos de trabalho para apoiar a mudança organizacional hoje, bem abaixo dos 74% em 2016.
Consequentemente, os líderes de RH não podem priorizar apenas a criação de estratégias baseadas em habilidades em 2023; eles também devem determinar o que será necessário para transformar essas visões em realidades. A inteligência da força de trabalho é uma ferramenta que está emergindo como uma necessidade para capacitar organizações baseadas em aptidões, pois fornece aos líderes uma imagem clara das capacidades que sua organização possui e o conhecimento que deve ser priorizado em seguida.
2. Maximizando a eficácia do líder e do gerente
À medida que as organizações e sociedades evoluem, também aumentam as expectativas sobre o que os líderes são responsáveis e capazes de fazer, tornando essas funções mais complexas. Infelizmente, 24% dos executivos de RH dizem que sua abordagem de desenvolvimento de liderança não os prepara para o futuro do trabalho.
Para prosperar no ambiente de trabalho atual, os líderes devem ser autênticos, empáticos e adaptáveis. Embora o RH se esforce para ajudar os gestores a desenvolver a confiança necessária para atender ao chamado, a liderança centrada no ser humano continua sendo a exceção e não a regra.
Os líderes de RH têm a oportunidade de ajudar todo o C-Level a atender à necessidade de liderança centrada no ser humano, arquitetando formas de trabalho que priorizam a autonomia e a flexibilidade. Isso inclui colocar os funcionários no comando de sua progressão na carreira, equipando-os com ferramentas que destacam chances de desenvolvimento em toda a organização, como um mercado de talentos.
3. Reimaginando a experiência do funcionário
A experiência do funcionário é agora uma prioridade para quase 1 em cada 2 líderes de RH. Muitos executivos reconhecem que um conhecimento atraente no local de trabalho está ligado a uma série de benefícios revolucionários, incluindo menos rotatividade, maior produtividade e melhores lucros.
Enquanto a maioria dos líderes estão ansiosos para lançar iniciativas que vão mudar a experiência do funcionário, muitos estão lutando para identificar as mudanças que vão gerar o maior impacto. O desenvolvimento de carreira está emergindo como uma área de foco crucial, já que apenas 1 em cada 4 trabalhadores expressou confiança em seu desenvolvimento profissional em sua organização.
Como 2 em cada 3 funcionários reconhecem que deixariam seus empregos se a mobilidade interna não fosse oferecida, os líderes de RH estão priorizando o desenvolvimento significativo da carreira como um meio de reter e engajar sua força de trabalho. Para levar a experiência dos trabalhadores a novos patamares, as empresas pioneiras estão aproveitando os mercados de talentos para combinar seu pessoal com projetos relevantes, mentorias e funções em tempo integral.
4. Adotando novas estratégias de recrutamento
Durante 2022, a maioria das equipes de aquisição de talentos se viu em uma busca competitiva por funcionários com as habilidades que sua organização procurava. Infelizmente, é provável que a escassez de habilidades continue em 2023 – e pode até se tornar mais severa. 50% das organizações esperam que a competição por talentos aumente significativamente nos próximos seis meses, independentemente das condições macroeconômicas mais amplas.
Consequentemente, as equipes de aquisição de talentos precisarão repensar suas estratégias de busca. Em vez de depender principalmente de contratações externas, as organizações estão cada vez mais olhando para dentro e aproveitando as habilidades de seus funcionários existentes para minimizar os custos de um novo contrato e, ao mesmo tempo, aumentar a eficiência. Os líderes que aproveitam a inteligência da força de trabalho obterão uma visão completa das capacidades de sua empresa, equipando-os com os insights de que precisam para tomar decisões inteligentes sobre quais aptidões desejam desenvolver (por meio de esforços de qualificação), emprestar (por meio de um mercado interno) e comprar (através de contratação externa).
5. Preparando-se para desafios futuros
Em meio ao ritmo acelerado de mudanças e interrupções contínuas de hoje, nenhum executivo quer ser pego desprevenido. Na verdade, 42% dos líderes de RH veem a preparação para o futuro do trabalho como uma das principais prioridades para 2023.
O planejamento da força de trabalho — a capacidade de antecipar as necessidades futuras de talentos — está no centro de uma estratégia vencedora do futuro do trabalho. Para se preparar, é preciso desenvolver um planejamento estruturado ara conseguir abranger todos os fatores dinâmicos com os quais os gestores estão lidando atualmente, incluindo mudanças nas obrigações de habilidades, escassez de talentos, altas taxas de rotatividade e alterações na dinâmica empregado-empregador. No entanto, a maioria dos líderes de RH reconhece que o plano da força de trabalho de sua organização está atualmente limitado ao planejamento de pessoal.
Em vez de seguir abordagens rudimentares para se preparar para o futuro do trabalho, os líderes devem aproveitar as ferramentas de última geração que colocam as habilidades e as necessidades de negócios em contexto. Como uma plataforma central projetada para ajudar os executivos a entender seus recursos humanos, informar a estratégia de talentos e impulsionar o crescimento dos negócios, a inteligência do quadro operacional está emergindo como a espinha dorsal do planejamento impactante da força de trabalho.
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