Segundo Marcelo Arone, 12 anos de carreira em recolocação profissional, não apenas o líder autoritário, mas o ser humano autoritário precisa se adaptar.
Na liderança, e no mercado, como um todo, o comportamento centralizador e autoritário não tem mais lugar. É hora de começarmos a usar nosso quociente humano para unir forças e pensar no coletivo.
O mercado precisa de pessoas agregadoras, isso é fato. A frase é do Headhunter e Coach de Carreira Marcelo Arone, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, 12 anos de experiência no mercado de capital humano.
Segundo ele, a pandemia trouxe a urgência de um aprendizado que já estava sendo moldado há algum tempo: o de equipes plurais, que tenham lideranças leve e que respeitem as diferenças e, inclusive, aproveitem as diferentes visões para criar planejamentos estratégicos mais eficazes.
Líder autoritário: O que conta o especialista
“É preciso lembrar que um líder não necessariamente é o CEO da empresa, o chefão. Um gerente, um gestor de área também precisa rever seus conceitos sobre liderança, e um trainee ou um analista pode ser treinado para ser o chefe agregador do futuro”, lembra o especialista.
Para Marcelo, as empresas estão se dando conta, agora, de que precisam se abrir para novos estilos de pessoas, de estratégias e, claro, de gestão.
“Vamos ver, cada vez mais, companhias abertas a personalidades, formações e culturas diversas, que vão, sim, tornar o ambiente mais agregador e rico, no sentido de ideias, possibilidades e, obviamente, resultados”, confirma.
O especialista afirma: “o líder autoritário já era. As pessoas estão buscando equipes em que se sintam fazendo parte, ouvidas, e precisam ser lideradas por quem está apto a respeitar essa mudança”.
Líder autoritário: Em outros momentos
Marcelo lembra o que já falou em outros momentos: “se já não havia espaço para a liderança desconectada de uma postura prática e proativa, com o isolamento social e as mudanças bruscas provocadas pela pandemia, esse espaço se reduziu a zero.
Aquele líder que sempre foi inspirador, que se manteve ao lado de seus colaboradores, certamente está se saindo melhor em 2020 e vai ter mais chances de evitar uma crise ainda maior em 2021”.
O novo profissional precisa ser ágil, produtivo sem deixar de ser humano, conciliar da melhor forma vida pessoal com o trabalho e, acima de tudo, pensar no coletivo: “não há mais espaço para pessoas extremamente autocentradas. O mercado se deu conta do quanto isso é tóxico e o quanto provoca estresse, ao invés de crescimento”, enfatiza ele.
Mas a mudança já aconteceu, então? Para Marcelo, estamos no caminho: “nem toda ficha caiu e nem toda empresa já está pronta ou disposta para essa virada de chave. Mas que ela é inevitável, isso não podemos negar”, finaliza.
Líder autoritário: Quem é Marcelo Arone?
Marcelo Arone é Headhunter, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no mercado de capital humano.
Formado em Comunicação e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero, com especialização em Coach Profissional pelo Instituto Brasileiro de Coaching, Marcelo já atuou na área de comunicação de empresas como Siemens e TIM, e no mercado financeiro, em empresas como UNIBANCO e AIG Seguros.
Pelo Itau BBA, tornou-se responsável pela integração da área de Cash Management entre os dois bancos liderando força tarefa com mais de 2000 empresas e equipe de 50 pessoas.
Desde então, se especializou em recrutamento para posições de liderança em serviços, além de setores como private equity, venture capital e empresas de Middle Market, familiares e brasileiras com potencial para investidores. Já entrevistou em torno de 8000 candidatos e atendeu mais de 100 empresas em setores distintos.
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