Quem nunca teve ou conheceu aquele tipo de gestor que tenta fazer tudo por todos, que abraça todas as demandas e acha que tem o controle sobre tudo? Conheça os erros mais comuns desse tipo de líder.
Ele se mostra sempre firme e forte e não aparenta ter fraquezas, tentando passar uma imagem de um super humano. Esse é o perfil do que chamamos de “líder herói”, que, na tentativa de fazer o melhor para todos, acaba por centralizar todos os processos e decisões, o que compromete a autonomia e a confiança de seus liderados, gerando impactos negativos na produtividade e nos resultados.
A verdade é que esse tipo de postura pode até ter funcionado em organizações no passado e no desenvolvimento da economia de forma geral, mas o mundo tem mudado e mostrado que esse perfil de líder está defasado.
Movimentos como a transformação digital e a Revolução 4.0 trouxeram uma nova forma de fazer negócios. Na nova economia, a prioridade do líder deve ser o desenvolvimento da equipe e criar um ambiente favorável à inovação.
Ele precisa instigar o time a gerar insights e aprendizados, solucionar problemas, tomar decisões de forma criativa e trazer inovação. Quanto antes a liderança adotar essa postura, melhor para para ele, para os profissionais envolvidos e maiores são o engajamento e os resultados para toda a empresa.
Confira a seguir seis erros mais comuns dos líderes heróis e quais são as tendências para os gestores dessa nova geração mais colaborativa.
Erros mais comuns: Dá a primeira e a última palavras
Na nova economia, trabalhar é sinônimo de colaborar e criar. A postura do líder herói vai contra essa lógica, uma vez que ele abre pouco ou nenhum espaço para contribuições dos liderados e, quando dá essa abertura, não leva as opiniões do time em consideração.
Como resultado, o time fica acuado, desmotivado e não desenvolve a habilidade criativa para elaborar e propor ideias novas. Já o líder não-herói promove a colaboração e valoriza a parceria entre líderes e liderados, permitindo que a equipe se sinta confortável para pedir e oferecer ajuda.
Dessa forma, todos desenvolvem a abertura e a flexibilidade, características necessárias para fazer um projeto, uma ideia ou uma prática atingir a melhor versão.
Erros mais comuns: Não compartilha conhecimento
O líder herói não divide o que sabe e não estimula o aprendizado do time. Ele se mantém como guardião do conhecimento.
Como consequência, seus liderados não saem da zona de conforto, não absorvem novos conhecimentos e não se desenvolvem, cenário negativo não só para os colaboradores, como também para toda a empresa. Por não ajudar o time a evoluir, ele não prepara um sucessor e, consequentemente, também não consegue crescer em sua própria carreira.
Já o líder não-herói assume que não sabe de tudo e não tem todas as respostas, estimula um espaço de cocriação entre todos do time e promove o processo contínuo de aprendizagem, o lifelong learning, uma das forças da nova economia, valorizando o desenvolvimento ao longo da vida.
Erros mais comuns: Não delega tarefas
Por não confiar na equipe, o líder herói é centralizador e não consegue delegar as tarefas, postura que o deixa sobrecarregado e, pior, preso em uma rotina muito executora e pouco estratégica.
Já o líder não-herói delega as demandas de forma inteligente e prepara o time possa executá-las com autonomia e confiança, elementos essenciais para a construção de times de alta performance.
Erros mais comuns: Micro gerência os projetos e processos
O líder herói quer controlar todas as etapas, fases e procedimentos de um projeto ou entrega. Ele não percebe que, ao fazer isso, ele cria times nada autônomos, altamente dependentes e pouco engajados.
O líder não-herói vai por um caminho melhor: ele proporciona um ambiente de segurança psicológica para que seus liderados se posicionem e executem as tarefas sem medo. Além disso, ele promove o engajamento pela conexão dos propósitos da empresa e do colaborador.
Erros mais comuns: Esconde suas vulnerabilidades
O líder-herói vende uma imagem perfeita, de quem não comete erros, não tem falhas, dificuldades ou vulnerabilidades, escondendo-se atrás de um personagem que só existem nas histórias em quadrinhos.
O líder não-herói se mostra um humano como qualquer outro, se permite ser vulnerável e não tem vergonha de demonstrar isso para o time. Com essa mensagem, ele se aproxima dos seus liderados, cria empatia e abre um canal de diálogo e confiança.
Erros mais comuns: Abre mão da vida pessoal
Todas as posturas anteriores afetam a vida pessoal do líder herói, que abre mão de sua vida pessoal para controlar tudo e todos, incorporando a persona romantizada do workaholic.
Além de ser prejudicial à saúde e ao bem-estar do líder, esse comportamento tende a prejudicar sua performance e a saúde mental dos colaboradores. Já o líder não-herói respeita os seus limites, não abre mão do seu tempo de lazer e com a família, encontra tempo para atividades paralelas.
Por entender a importância disso para o bem-estar e até para a performance profissional, ele incentiva a mesma postura entre seus liderados.
Para entender mais sobre o líder herói e transformar a visão sobre a liderança na nova economia, a Escola Conquer realizará entre 05 e 07 de abril o Conquer Summit de Liderança 2021, evento online com inscrições gratuitas, que contará com participações de grandes executivos do mercado, entre eles, André Siqueira (RD Station), Ana Costa (Mondeléz) e Isabella Wanderley (ex-Boticário), Ricardo Gritsch (Philip Morris), Paulo Morais (Espaço Laser), Arthur Rufino (Octa).
Erros mais comuns: Sobre a Escola Conquer
Criada em 2016 com o objetivo de ensinar habilidades profissionais esquecidas pelo sistema de ensino tradicional, a Conquer se posiciona como a escola de negócios da nova economia, e oferece cursos, formações e especializações profissionais.
A escola conta com oito unidades físicas e também atua no formato online para aulas e treinamentos in company, atendendo alunos de todas as regiões do Brasil e mais 80 países.
Foi a única empresa da área de educação a ocupar o ranking das 100 marcas mais lembradas pelos brasileiros durante a pandemia do novo coronavírus, em pesquisa divulgada pela Exame e realizada pelo Instituto Croma Insights.
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