Especialista em felicidade corporativa diz que a cultura non stop, não contribui para a produtividade, mas sim para o adoecimento.
Será que para alcançarmos o sucesso, realmente devemos trabalhar enquanto eles dormem? De acordo com Renata Rivetti, especialista em felicidade corporativa e liderança positiva, a resposta é não!
A base para a afirmação da especialista vem de um estudo da University of California, Berkeley sobre o impacto da falta de sono em nosso altruísmo, que apontou que além de afetar o bem-estar físico, a má qualidade do sono também impacta na forma com que nos relacionamos com outras pessoas.
Além disso, segundo o pesquisador Ben Simon, se não estamos dormindo o suficiente, não prejudicamos apenas o nosso bem-estar, mas também o bem-estar de todo o nosso círculo social. “As pessoas precisam entender que não ter pausas durante o dia, não tirar férias, viver sobrecarregado, a longo prazo, não vai resultar em sucesso, mas sim à construção de um ambiente tóxico e competitivo, o que acabará gerando adoecimento e burnout”, destaca Rivetti.
Segundo a especialista, um dos fatores que contribuem para esse cenário é o fato de que o avanço da tecnologia e o acesso muito rápido às informações, tornam as atividades cada vez mais agitadas e com isso temos a sensação de que o tempo passa rápido demais. “As redes sociais, as quantidades de e-mails e mensagens, até mesmo de trabalho, muitas das vezes fogem do nosso controle e aí uma solução que pensamos ser eficaz é estender o horário”, ressalta.
Especialista em felicidade corporativa: crença
No entanto, segundo Rivetti, precisamos deixar de glamourizar essa crença de que trabalho em excesso é sinônimo de produtividade. Além disso, ela defende a ideia de que a partir do momento em que a carga horária começa a extrapolar constantemente, é momento de recalcular a rota. A especialista afirma que esse posicionamento também vale para o home office. “Um trabalho só será verdadeiramente eficaz e saudável se a pessoa estiver livre para fazer suas tarefas, mas também manter uma vida pós-escritório, não estando o tempo todo aprisionada na ideia de só pensar na carreira e agir em prol do sucesso e dinheiro”, destaca.
Sendo assim, Rivetti ressalta que mais do que tratar o adoecimento, é preciso evitá-lo por meio de boas práticas e acima de tudo por meio da conscientização. “Repensar o excesso é essencial. Se continuarmos repetindo os erros e não colocarmos o ser humano como centro, iremos perder em produtividade, inovação e principalmente, como mostra o estudo, em humanidade”, finaliza.
Sobre a Reconnect Happiness at Work
A Reconnect Happiness At Work é uma empresa especializada em Felicidade Corporativa e Liderança Positiva, que tem como propósito criar culturas organizacionais mais saudáveis, com mais significado, bem-estar, saúde mental e felicidade dos profissionais, por meio de conteúdos e metodologias diferenciadas e inovadoras, que criam conexão, conscientização e principalmente experiências práticas co-criadas.
A empresa atua com jornadas de embasamento científico, metodologia e co-criação de planos de ação, além de parcerias internacionais, como a Happiness Business School, uma das líderes do tema ‘Happiness at Work’ na Europa. E a Potentialife, um programa de liderança positiva, criado em 2011 por Tal Ben-Shahar e Angus Ridgway. Tal é um renomado acadêmico de Harvard, especialista em psicologia positiva e autor de best-sellers. Angus passou 20 anos na McKinsey & Company como líder global de Desenvolvimento de Liderança.
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