Adoção do modelo híbrido pode ajudar as empresas a entender as necessidades dos seus funcionários

Adoção do modelo híbrido

De acordo com especialistas, a pandemia fez com que muitos profissionais refletissem sobre a possibilidade de unir trabalho remoto e presencial, sem perder qualidade de vida.

Nem todas as empresas foram afetadas da mesma maneira pela pandemia, mas é certo que nenhum negócio passou incólume nesses últimos dois anos. O modelo de trabalho foi um dos aspectos mais desafiadores dessa nova configuração, tanto para os CEOs, gestores e líderes, quanto para os colaboradores das corporações. “Com a pandemia, as empresas acabaram mudando processos e todas as suas estruturas para se adaptar ao modelo off-line. Muitos negócios acabaram se reinventando”, explicou o consultor e especialista em recolocação e transição de carreira, Hugo Capobianco, na abertura do Arena de Ideias sobre “Como voltar ao trabalho híbrido?”.

Adoção do modelo híbrido:

“A gente tem uma questão de cultura muito importante para olhar que vai além da cultura presencial de antes da pandemia. Precisamos desconstruir alguns mitos que criamos em torno desse assunto, de que quem trabalha em casa não é tão produtivo.

Ou de que a cultura da empresa não consegue ser disseminada se a pessoa não está dentro da empresa”, ressaltou a integrante do Grupo Diretor da Rede Empresarial de Inclusão Social (REIS), Eliane Ranieri. O futuro, segundo a profissional que trabalhou por 33 anos na IBM, dos quais 15 dedicados a Recurso Humanos, será o de trabalhar onde for possível.

Adoção do modelo híbrido: controvérsia

A adoção do trabalho híbrido, com jornadas mistas presenciais e remotas, ainda causa controvérsia e incertezas em muitas empresas. “Não tem como passarmos por tanta revolução e evolução e voltarmos ao que éramos. Fomos resilientes, mas evoluímos”, argumenta a sócia-diretora da Oficina Consultoria de Reputação e Gestão de Relacionamento, Patrícia Marins.

Para ela, um dos legados da pandemia é a flexibilidade, pois “nós aprendemos que é possível trabalhar de maneira remota, mas é possível também agregar pessoas que antes não estariam conosco”.

Durante o debate virtual, os participantes levantaram diversas situações decorrentes da pandemia da Covid-19, que mudaram não só a rotina nos escritórios, mas também o modo de vida das pessoas, que passaram a priorizar mais o bem-estar no ambiente doméstico, voltando o olhar para questões pessoais, como a saúde mental.

Adoção do modelo híbrido: gestão individualizada

Para Capobianco, é importante que todos façam uma reflexão sobre seu próprio modus operandi, de forma a encontrar a melhor forma de desempenhar as suas funções . “As empresas querem resultado das pessoas, isso é fato. Eu posso dar resultados com um computador e um celular em qualquer lugar do mundo. Não necessariamente eu tenho que estar em um escritório”.

E complementou: “posso estar presencialmente e não dar esses resultados. Independe uma coisa da outra. A questão é como eu lido com esses resultados”. Nesse contexto, o ideal é que cada profissional busque o que faz sentido no seu momento de vida e qual modelo de trabalho é o mais adequado.

Em consonância com o consultor, Eliane Ranieri também pontuou o papel de uma liderança empática, que escuta os seus funcionários. “É você começar a olhar a questão da gestão de uma maneira um pouco mais individualizada. No passado, em algumas relações de trabalho, se você tinha pessoas que pediam flexibilidade, era algo malvisto pela liderança. A gente desmistificou isso na pandemia, que foi emergencial, mas facilitou uma reflexão importante de que as necessidades humanas são diferentes”, afirmou.

Adoção do modelo híbrido: impactos positivos

E essa mudança traz impactos positivos, na visão de Ranieri. “Se você consegue deixar a pessoa mais confortável no modelo que ela valoriza, ela vai produzir melhor. A gente está buscando o bem-estar da pessoa e, através disso, os melhores resultados.”

Nesse novo e gradual processo de retorno às atividades presenciais, as corporações precisam estar atentas à comunicação, comentou Patrícia Marins. “Como é importante estabelecer nesse processo de cultura e de trabalho remoto uma comunicação eficiente. Cultura nada mais é que os valores da empresa. Comunicar não é o que eu falo, mas o que o outro entende. Comunicar é conviver”, reforçou.

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