Layoff e Demissão em massa: você sabe a diferença?

Dicas para superar uma demissão em massa: entenda a diferença entre layoff e demissão em massa e veja 5 dicas para superar uma demissão.

Se você usa o LinkedIn e acompanha as notícias, já deve ter visto alguns posts sobre o temido layoff e as demissões em massa que estão acontecendo no mundo inteiro.

Apesar de muita gente achar que os dois são a mesma coisa, existem grandes diferenças. Hoje, você vai descobrir quais são e conferir dicas que vão te ajudar, caso você passe por uma demissão em massa.

Começando do começo, o que é o layoff?

Segundo o dicionário Priberam, o layoff é a “suspensão temporária de um empregado, ou de um contrato de trabalho, ou redução temporária do horário de trabalho”.

Ele pode ser declarado em períodos críticos, como foi no caso da pandemia, por exemplo. Muitas empresas adotaram a medida justamente para evitar demissões em massa e manter negócios operando.

Mas a língua é viva, não é mesmo? E, aqui no Brasil, o termo que não significava uma demissão em massa acabou sendo associado a isso. Por este motivo, é muito comum ver relatos no LinkedIn sobre layoff, quando, na verdade, o que aconteceu foi uma demissão.

Pra gravar de uma vez por todas: no layoff, o vínculo empregatício ou de contrato permanece, com algumas alterações. Na demissão em massa, como o próprio nome indica, há uma rescisão.

“Mas por que tantas empresas estão demitindo?” Você pode estar se perguntando.

Não existe um único motivo. Eles podem estar ligados a reestruturação, questões financeiras, entre outros. Mas um grande fator nas empresas de tecnologia, por exemplo, foi o aumento de contratações que ocorreu durante a pandemia.Na contramão de outros setores, elas cresceram nos períodos mais conturbados. E, agora que as coisas estão voltando ao normal na maior parte do mundo, a demanda pode ter diminuído e isso está resultando em demissões.

Dicas para superar uma demissão em massa: confira

Caso você enfrente uma surpresa indesejada, confira essas 5 dicas que podem te ajudar.

1 – Não leve para o pessoal.

Especialmente numa demissão em massa, uma das últimas coisas que contam é o seu comportamento e desempenho.

Então, não ache que essa situação te define como profissional.

2 – Acolha seus sentimentos

Use o tempo que precisar pra cuidar do seu emocional, permita-se sentir e sofrer com a demissão. Processe os sentimentos e coloque-os pra fora.

“Mas, eu não tenho tempo de ficar sofrendo, preciso de outro emprego rápido!” Você pode estar pensando isso.

É compreensível, cada pessoa tem uma realidade e os boletos não esperam. Mas, mesmo que você precise agir rápido, não negligencie o que está no seu coração. Olhe com carinho pra ele.

3 – Reflita antes de procurar um novo emprego

Pense na sua trajetória na empresa: o que você gostava? O que você não gostava? Quais atribuições você gostaria de exercer numa nova oportunidade? Quais atribuições você não quer mais exercer? Seu plano de carreira ainda continua o mesmo?

Seria essa uma oportunidade pra tentar algo novo, que você ainda não tinha tentado, por qualquer motivo?

4 – Use o algoritmo a seu favor

Como os termos “layoff” e “demissão em massa” estão em alta, você pode fazer um post sobre a situação no LinkedIn, utilizando-os. Se você tem presença ativa por lá, tem boas chances de conseguir muitas reações nas postagens, e, acredite, altas chances de receber mensagens de recrutadores no seu inbox também. Afinal, eles estão de olho nos profissionais que estão abertos novamente a oportunidades devido ao grande número de demissões.

É importante ressaltar uma coisa: por mais doloroso e frustrante que seja o momento, tente não focar na demissão quando for postar sobre o assunto, não busque vilões ou mocinhos. Aproveite para falar dos seus resultados alcançados durante a sua experiência. “Resultados” é a palavrinha mágica que toda pessoa que recruta quer ver.

Outra coisa que tem funcionado bastante é colocar o nome em planilhas com o grupo de profissionais que foram demitidos da empresa e divulgar no seu post.É comum ter colunas para: cargo, disponibilidade para mudança de residência, e-mail e perfil no LinkedIn. Muitas pessoas que estão recrutando verificam essas planilhas.

5 – Defina os valores (numéricos e não numéricos) pelos quais você aceita trabalhar.

É comum ver relatos de profissionais dizendo que receberam propostas com valores muitos abaixo do que esperavam depois de passarem por demissões em massa.  Então, defina sua faixa salarial de acordo com o que faz sentido para você e se prepare para dizer alguns ‘nãos’ e negociar nas entrevistas.

Treine seu poder de negociação e siga firme no que você acredita pra dar um match perfeito com a nova empresa. E lembre-se SEMPRE: você não é um cargo que você ocupa. Você é muito mais que isso.

Se quiser conferir mais dicas de como negociar na entrevista e aumentar sua chances de contratação com currículo e perfil no LinkedIn, siga o perfil Carolina Okubo, no Instagram.

PraCarreiras e a mentoria de carreira