Diversidade nas empresas: inglês in company garante maior inclusão nas vagas de emprego

Diversidade nas empresas

A diversidade nas empresas e nas equipes de profissionais tem sido uma pauta recorrente no mundo corporativo nos últimos anos.

Empresas que permanecem em padrões antigos, contratando majoritariamente funcionários brancos e héteros, por exemplo, podem ser alvos de críticas e questionamentos sobre falta de representatividade.

O recente caso da Nubank é exemplo dessa reação. Em outubro, a cofundadora da empresa, Cristina Junqueira, afirmou durante sua participação no programa Roda Vida que “há dificuldade em encontrar candidatos negros adequados para as exigências das vagas”, recebendo feedback negativo de telespectadores e clientes.

Diversidade nas empresas: Ampliar a representatividade

Ampliar a representatividade exige adaptação, tanto dos processos seletivos, quanto das práticas institucionais. “As empresas têm apostado na busca por candidatos negros, LGBTQIA+, pessoas mais velhas.

Porém, para ter diversidade, é preciso ter flexibilidade”, afirma a diretora geral do Grupo Capacitare e diretora de Comunicação da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ), Débora Nascimento.

Essa flexibilização demanda novas estratégias das equipes de seleção e departamento pessoal. A questão pode ser facilmente exemplificada quando se trata da exigência do inglês avançado em processos seletivos.

Diversidade nas empresas: Domínio do idioma

Vagas de emprego que oferecem remuneração mais alta demandam domínio do idioma, porém, no Brasil ainda há poucas pessoas que falam a língua, sendo a grande maioria jovens, entre 18 e 24 anos, de classe alta, como aponta a British Council.

O curso de inglês corporativo e in company surge como uma alternativa para eliminar a exigência da língua estrangeira em processos seletivos e ao mesmo tempo suprir a demanda por profissionais fluentes em inglês. “Viabilizar o inglês na empresa tem sido uma estratégia de não perder bons profissionais, de abrir espaço para toda e qualquer pessoa”, afirma Débora Nascimento.

A fundadora da escola de inglês Ruby Academy, Roberta Falcão, reforça o argumento. Ela aponta que diversos candidatos, que têm potencial de desenvolver rapidamente o inglês, são eliminados do processo seletivo por não ter a língua avançada – o que é um erro. “Muitas vezes, o candidato tem o mínimo de inglês necessário para preencher a vaga e pode expandir o conhecimento com poucas aulas.”

Diversidade nas empresas: Inglês in company impulsiona empresas

Empresas que apostam em estratégias como o inglês in company se mostram comprometidas com as questões e os debates atuais. Mas, além disso, também investem na profissionalização de seus próprios funcionários.

Aulas de inglês ofertadas dentro do ambiente empresarial incentivam o ensino personalizado, focado em cada profissional e sua rotina de trabalho. Assim, com destaque em vocabulários específicos, as lições são mais práticas e diretas.

“Esse tipo de curso é desenhado para os objetivos de uma instituição, de acordo com o setor em que ela está inserida. As aulas são totalmente adequadas às necessidades dos profissionais”, aponta Roberta Falcão.

Empresas do setor químico, por exemplo, aprendem palavras e vocabulários específicos para a área de atuação. Mas, algo que a responsável pela Ruby Academy repara é que há uma semelhança entre as demandas de ensino.

“Trabalhamos com empresas de marketing, medicina, engenharia e telecomunicações – mas a maioria dos clientes deseja um inglês para o ambiente corporativo, vocabulário para reuniões, apresentações e escrita de e-mails e relatórios”, afirma.

O interesse por esse tipo de ensino, focado nas demandas específicas dos profissionais de determinada empresa, tem aumentado. Roberta Falcão, percebeu um aumento de quase 50% no número de clientes em meados de 2020. “Apareceram muitos alunos novos, principalmente entre abril e junho”, afirma.

Diversidade nas empresas: Ensino da língua para todos os níveis

O inglês in company oferece uma garantia de inclusão de todas as pessoas, uma vez que não requer que o profissional tenha um nível mínimo de conhecimento na língua para participar das aulas. “Trabalhamos desde o mais básico até conversação. Nunca é tarde para começar”, incentiva Roberta.

As aulas dentro do ambiente da própria empresa são essenciais para tornar o aluno confiante para responder e-mails e telefonemas em inglês, sem recorrer ao Google. Esse processo é até mesmo responsável por alavancar a autoestima do profissional no ambiente corporativo.

Portanto, o inglês in company é um investimento com retorno para empresa. Dessa forma, ao longo do processo de carreira naquela instituição, o funcionário ganha conhecimento, financiado pela própria organização.

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