Gestão humana e feliz deixa colaborador mais produtivo, esse é o tema do artigo de hoje, escrito por Irina Bezzan, Managing Director Brazil,TheBridge.
O olhar do empreendedor para as questões de seus colaboradores tornou-se um tema a ser debatido nos últimos anos.
Isso porque os donos das empresas entenderam que cuidados básicos aumentam a felicidade e produtividade da equipe. Há números que comprovam, uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia aponta que um trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação aos outros.
Além disso, ele acaba motivado a atender melhor o cliente, evita acidentes no trabalho e reduz desperdícios, ou seja, um time bem montado e motivado contribui para que a empresa voe mais alto.
Gestão humana: Seleção de pessoas
Um empreendedor de sucesso se preocupa com a seleção das pessoas de sua equipe e, também, em fazer com que cada uma delas se sinta parte da equipe. Como eu costumo dizer: Não se faz uma empresa, primeiro monta-se o time e o time faz empresa. E lembre-se que reunir um grupo de pessoas competentes e denominá-lo como um time é muito diferente de verdadeiramente construir uma equipe de alta performance, capaz de gerar resultados acima dos que seriam alcançados individualmente pelos seus membros.
Gestão humana: O melhor funcionário
Por outro lado, você pode ter, de fato, encontrado o melhor funcionário possível para determinada função, mas se não houver zelo e preocupação com o bem-estar dele, mesmo sendo o melhor ele não irá render como pode. Emerson Dias, coach, consultor de carreira, diretor de liderança e gestão de pessoas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), disse em entrevista ao Estado de Minas: “Não existe uma fórmula certa para a felicidade. Cada empresa tem suas particularidades. Por isso, antes de tudo, é preciso entender a proposta da organização e o perfil dos colaboradores para chegar a uma ideia de ambiente ideal. E isso é uma grande dificuldade”.
Com certeza o desafio é grande, mas é importante que o empreendedor não deixe de buscar por esse objetivo dada a dificuldade. Não se esqueça dos números mostrados acima, use-os como combustível para buscar a satisfação das pessoas que trabalham em sua empresa.
Gestão humana: Chief Happiness Officer e Chief Meaning Officer
E não é que a felicidade criou uma nova profissão? O CHO – Chief Happiness Officer – é responsável por promover o bem-estar dos colaboradores nas empresas. De acordo com a revista Forbes, uma empresa dinamarquesa – a Woohoo Partnership – criou, em 2003, uma metodologia voltada para a satisfação do colaborador, dando origem ao certificado de chief happiness officer. O termo refere-se ao profissional responsável por elaborar estratégias e ações que promovam a felicidade corporativa, melhorando índices de engajamento e produtividade de todo o time e, consequentemente, da empresa como um todo.
Atualmente, o Brasil possui 169 profissionais qualificados na área, de acordo com o Instituto Feliciência e a Reconnect. Mas e o Chief Meaning Officer, o que é? Em uma tradução livre, o termo se aplica aqueles que dão significado ao caminho percorrido, e ou, aquele que dá significado às coisas. Não necessariamente um influencer ou pessoa pública, apenas alguém que se comunica bem.
Você como empreendedor é o melhor exemplo possível para comunicar o que faz e como faz, portanto, transmita seu conhecimento. Visite faculdades, conte as suas histórias, seus cases de sucesso e também os que não atenderam suas expectativas, afinal, experiência é experiência. Para mim, a visão do líder é o que define o caminho que uma organização e seu time devem seguir. Uma liderança consciente se preocupa em gerar valor para todos stakeholders, incluindo colaboradores, sociedade e meio ambiente.
Gestão humana: Sobre Irina Bezzan
Irina Bezzan é Chief Meaning Officer, Managing Director da The Bridge , rede global que conecta talentos digitais a empresas ao redor do mundo. Com quase 30 anos de mercado e há mais de 15 atuando como investidor-anjo em empresas do segmento de recursos humanos, marketing digital, eventos e alimentação.
Irina é a responsável por toda a operação da The Bridge no Brasil e pelo processo de transformação digital, implementação dos programas de aquisição e desenvolvimento de talentos, diversidade e inclusão, e gestão da cultura e liderança na The Bridge globalmente.
Possui diversos prêmios e reconhecimentos, tendo ocupado posições de destaque e C-level em empresas nacionais e multinacionais do segmentos financeiro, tecnologia e consultorias de gestão de talentos. Também atua como consultora e coach de carreira, é mentora de executivos e também do Founder Institute em programas de aceleração, onde lançou a ferramenta de assessment Gluker.World . Possui uma forte carreira acadêmica e leciona na escola de negócios Conquer sobre empreendedorismo, produtividade e liderança.
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