Brasil está na 53ª posição de um ranking de 100 países e regiões por domínio da língua inglesa, colocando-o num grupo de países com baixa proficiência.
Segundo a 24ª edição da publicação Ethnologue, de fevereiro deste ano, o inglês é o idioma mais falado no mundo, por 1,348 bilhão de pessoas. No Brasil, de acordo com a pesquisa “Demandas de Aprendizagem de Inglês no Brasil”, elaborada pelo Instituto de Pesquisa Data Popular para a British Council (organização internacional do Reino Unido), apenas 5,1% da população com 16 anos ou mais disse ter algum conhecimento da língua: de 18 a 24 anos, 10,3%; de 25 a 34 anos, 5,2%; e de 35 a 50 anos, 3,5%. Entre os que declararam habilidade, 47% têm nível básico; 32% intermediário; e 16% avançado.
Outro levantamento, Índice de Proficiência em Inglês 2020, da English First, revela o Brasil na 53ª posição de um ranking de 100 países e regiões por domínio da língua inglesa, colocando-o num grupo de países com baixa proficiência. Mais do que um aprendizado extracurricular, o inglês, hoje, é uma ferramenta de transformação tanto pessoal/cultural quanto profissional.
Transição profissional: O que conta o consultor
Para o consultor de carreira e diretor geral da Aprimorha, Tadeu Ferreira, a falta de conhecimento do idioma – principalmente no mundo dos negócios – pode impactar diretamente numa transição profissional, seja esse movimento dentro da mesma empresa onde o indivíduo trabalha, especialmente almejando cargos de alta gerência ou executivos, ou mesmo quando ele deseja mudar de companhia ou carreira.
Segundo ele, “em tempos de globalização, o domínio da língua inglesa abre portas, facilita e acelera o compartilhamento de informações e a transferência de conhecimento entre as nações. Hoje, ainda há muitos profissionais que não estudaram inglês trabalhando em multinacionais, mas, à medida que vão crescendo na carreira, essa demanda técnica se fará necessária, inevitavelmente”.
Esse foi o caso do gerente sênior de uma transnacional do setor de alimentos e bebidas, Wendell Menezes, que começou a trabalhar, em 2007, em uma planta da empresa, no interior de São Paulo, como jovem aprendiz.
Transição profissional: Nível de inglês
Em 2011, já como analista júnior, teve a chance de fazer um movimento lateral, mas não passou na entrevista devido ao nível de inglês. “Foi aí que decidi investir 40% do meu salário, à época, em um curso, estudando seis horas por semana. Depois de um ano, surgiu uma vaga para a mesma posição e consegui, devido ao idioma”.
Menezes conta que, com a oportunidade, pôde participar semanalmente de conferências com equipes da Suíça, onde fica a matriz, e de outros quatro países, e de um treinamento na capital paulista, ministrado todo em inglês.
“Quase dois anos depois, fui entrevistado por um gestor da Suíça, que precisava do conhecimento que adquiri nesse curso, e assim fui convidado para trabalhar na matriz, como supervisor, onde fiquei um ano e meio. De lá, fui para a Ucrânia, onde também fiquei um ano e meio”.
Para ele, o inglês foi a virada de chave para a sua vida profissional e pessoal, pois hoje o idioma está incorporado à sua rotina. “Tudo à minha volta é em inglês, no computador, no celular, e encaro isso com tranquilidade, seja no trabalho ou lazer.
Transição profissional: Dominando o idioma
Dominando o idioma, consigo fazer cursos que estão disponíveis somente na língua inglesa ou, ainda, quando preciso fazer uma busca na internet, a pesquisa em inglês me oferece resultados de pessoas do mundo inteiro que estão com a mesma dúvida, por exemplo. A riqueza de conteúdo é, sem dúvida, muito maior”, completa.
Ainda de acordo com Tadeu Ferreira, “mesmo quando o profissional atua em uma empresa nacional, que não exige o idioma, ou ocupa uma posição mais operacional, estudar a língua, além de agregar culturalmente, pode ser o seu grande diferencial para oportunidades futuras”, recomenda.
Transição profissional: Sobre a Aprimorha
Fundada em 2014, em Campinas (SP), a Aprimorha é uma empresa de consultoria de carreira e orientação profissional que atua com um método próprio e inovador para gerar resultados reais.
Seu time é altamente qualificado e alinhado às oportunidades do mercado atual, prestando um atendimento personalizado, de acordo com o perfil e objetivo – orientação profissional, recolocação, ascensão ou transição de carreira – do assessorado.
A Aprimorha utiliza estratégias integradas, baseadas no entendimento técnico da função, para direcionar o profissional aos RHs e headhunters de forma mais assertiva. Além de Campinas, a empresa possui consultores em São José dos Campos (SP) e Belo Horizonte (MG).
Em sete anos, já assessorou mais de quatro mil profissionais e efetivou recolocações em 18 estados brasileiros e oito países.
Leia também – A importância de ter inglês no currículo.
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