Pesquisa “Revolução das Competências” ouviu mais de 450 empregadores do Brasil em seis setores da economia.
O ManpowerGroup, empresa de consultoria de soluções de Recursos Humanos, divulgou a nova edição da pesquisa “Revolução das Competências”, que ouviu cerca de 26 mil empregadores em mais de 40 países – incluindo o Brasil – e traz detalhes dos efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a digitização e as habilidades dos profissionais.
De acordo com o estudo, que ouviu 450 empresários brasileiros, 42% das organizações brasileiras estão acelerando seus processos de digitização e automação devido à pandemia, enquanto 35% suspenderam seus planos.
Simultaneamente, mais empregos estão sendo criados, pois 90% dos empregadores do Brasil que estão passando pelo processo de implementação planejam aumentar ou manter o quadro de funcionários, comparado a apenas 7% que pretendem reduzir os suspender a digitização e automação.
“A pesquisa reforça que a transformação digital está ocorrendo de forma dinâmica, gerando empregos e impulsionando mudanças radicais com o objetivo de melhorar o bem estar dos profissionais e criar um mundo ainda mais conectado.
Os dados mostram que o Brasil não fica atrás dessa tendência e confirmam que, atualmente, todas as empresas precisam estar atentas à revolução tecnológica e aquelas que já estavam progredindo rapidamente antes da pandemia estão ressurgindo mais fortes.
Quem investe mais em digitização, competências de força de trabalho e inovação está aumentando sua participação no mercado e se destaca em relação aos concorrentes”, diz Nilson Pereira, CEO do ManpowerGroup.
O levantamento aponta ainda que 20% dos entrevistados disseram que a pandemia não afetou os planos de digitização e automação.
Os números reforçam que esse é o momento para que organizações encontrem novas formas de fazer as mesmas coisas – ou de realizar coisas novas – enquanto profissionais em exercício e ingressantes se adaptam e passam a dominar a inovação digital para alavancar as oportunidades online com mais rapidez.
Processo de digitização: Tamanho importa
O estudo revela ainda que, no Brasil, 35% das organizações de grande porte estão digitizando e contratando mais, enquanto as microempresas foram as mais afetadas pela Covid-19 e têm mais propensão a suspender os planos de digitização e reduzir o número de contratações, com um indicador de apenas 12%,
Além disso, novas tendências estão surgindo: grandes empresas planejam automatizar funções de produção antes e, em seguida, as áreas de administração, TI e front office. Já as menores estão mais propensas a transformar funções de apoio como, por exemplo, atividades de contato direto com o cliente, finanças, entre outros.
Processo de digitização: De olho nos setores
No Brasil, empregadores dos quatro setores ouvidos na pesquisa estão divididos entre automatizar agora ou deixar para depois.
O levantamento revela que 30% das empresas industriais estão investindo na aceleração da digitização, já o Varejo – um dos segmentos mais afetados pela pandemia – tem 23% de organizações nesse processo. Enquanto 21% das instituições de Finanças, Seguros e Imobiliário investem na transformação digital.
Processo de digitização: O protagonista do RH
Nesse cenário de mudanças, empresas começam a perceber com mais clareza a importância do RH como prioridade do negócio. Em 2018, empregadores não planejavam aumentar as contratações para funções de RH, e alguns estavam dispostos a reduzi-lo.
Dois anos depois, organizações não só estão investindo em mais tecnologia na área, como também estão recrutando mais profissionais – um aumento líquido de 25% no Brasil.
“Esta aceleração do RH mostra que novas competências estão surgindo e que uma nova tecnologia se faz necessária.
A coleta, proteção e análise de dados registram uma alta demanda, e, cada vez mais, líderes de Recursos Humanos abraçam as responsabilidades de saúde, bem-estar e resiliência, planejamento de uma força de trabalho dinâmica e reformulação do local de trabalho, engajamento e ética, requalificação e aprimoramento de competências, e iniciativas mais abrangentes que consideram os funcionários como consumidores”, complementa Nilson.
Com o foco em humanizar cada vez mais as empresas, 66% dos líderes de RH consideram a saúde e o bem-estar dos colaboradores como a prioridade mais importante, em seguida 51% dos entrevistados também acreditam no investimento no aumento do aprimoramento de competências, aprendizagem e desenvolvimento dos profissionais.
Para ver a pesquisa completa, acesse: bit.ly/pesquisa-revolucao-das-
Processo de digitização: Sobre o ManpowerGroup
O ManpowerGroup® (NYSE: MAN), líder global em soluções de força de trabalho, ajuda as organizações a se transformarem, no contexto de um mundo de trabalho dinâmico, por meio de sourcing, avaliação, desenvolvimento e gestão de talentos que as tornam capazes de vencer.
Desenvolvemos soluções inovadoras para centenas de milhares de organizações a cada ano, oferecendo talentos capacitados e encontrando empregos significativos e sustentáveis para milhões de pessoas em uma ampla variedade de setores e capacidades.
Nossa família de marcas especializadas – Manpower, Experis e Talent Solutions – gera um grande valor para os candidatos e clientes em mais de 75 países e territórios, há mais de 70 anos. Somos consistentemente reconhecidos por nossa diversidade – como a melhor empresa para se trabalhar para Mulheres, Inclusão, Igualdade e Deficiência.
Em 2021, o ManpowerGroup foi indicado como uma das Empresas Mais Éticas do Mundo pelo 12º ano. Tudo isto confirma a nossa posição como a marca preferida dos talentos mais procurados.
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