15 cargos que cresceram diante da pandemia

Profissões em alta 2020

Profissões em alta 2020: Levantamento realizado pela Catho mapeou que as profissões de maior crescimento aparecem nas áreas de saúde, comercial , logística, supermercadista e farmácia.

A Catho realizou um levantamento para compreender os cargos de maior abertura de vagas durante a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Segundo o estudo, que analisa os meses de março, abril e maio de 2019 versus os meses de março, abril e maio de 2020, cargos relacionados à área da saúde, comercial, logística, supermercadista e farmácia são as que mais apresentaram crescimento desde o início do isolamento social.

Profissões em alta 2020: liderança do fisioterapeuta respiratório

Ainda liderando o levantamento, está o fisioterapeuta respiratório, profissionais à frente das UTIs e responsáveis pelo manuseio de ventiladores mecânicos e intubação de pacientes, com crescimento de mais de 4.480%. Ainda na área da saúde, profissionais como fisioterapeuta hospitalar (1.555%), técnico em radiologia (732%), enfermeiro de UTI (648%) e técnico de enfermagem (527%) são os cargos de maior crescimento desde o início da implementação da quarentena.

Profissões em alta 2020: destaque para call center e executivo de vendas

Outro crescimento expressivo aparece na área comercial, em que cargos como operador de call center (218%) e executivo de vendas (123%) mantêm crescimento na abertura de vagas mês após mês.

Profissões em alta 2020: crescimento entre abril e maio

Maio apresenta uma retomada da área comercial, diferentemente dos outros meses, cargos relacionados a vendas e atendimento ao cliente surgem com maior intensidade neste mês. Profissionais como atendente de SAC (141%), vendedor (56%) e operador de televendas (46%) foram os que mais se destacaram.

Cargos na área de tecnologia, pelo segundo mês consecutivo, também aparecem com maior presença, caso dos programadores Java (112%), Mobile (111%%) e .NET (21%).

Profissões em alta 2020: desafio é encontrar competências adequadas

Uma pesquisa realizada pelo The Economist Intelligence Unit, a pedido da ADP, mapeou quais eram os principais desafios dos RH´s, antes da Covid-19, com a acelerada expansão internacional das companhias. Realizado no fim do ano passado, o levantamento ouviu 1 mil executivos do C-level e RH em todo o mundo, em diversos setores, para traçar um cenário e mostrar quais eram as motivações, prioridades e desafios naquele contexto.
Agora, diante da situação global imposta pelo coronavírus, especialistas da The Economist Intelligence Unit e a ADP analisam o levantamento neste novo cenário para expor quais pontos ganharam mais relevância e devem seguir como tendência nos próximos anos.
Segundo o estudo, dentro do cenário de expansão das organizações para outros territórios, um dos principais desafios para o RH estava em ‘Recrutar pessoal/gerência com competências adequadas’, ponto listado por 46% dos participantes. Na sequência, apareciam as questões de ‘conformidade com as leis e costumes locais’ (43%) e a ‘compreensão de diferenças locais e suas implicações no RH’, com 41%.
O country Leader of The Economist Intelligence Unit no Brasil, Marcio Zanetti, aponta que, neste novo cenário, onde os governos precisam atualizar constantemente suas leis para enfrentar os desafios impostos pela Covid-19, a busca por conformidade com as legislações estaria no topo da preocupação dos executivos da área de gestão de pessoas, muito em função da preocupação com prejuízos financeiros em decorrência de eventuais multas.
Para Mariane Guerra, vice-presidente de Recursos Humanos da ADP na América Latina, além da questão legislativa, o bem-estar e as novas formas de comunicação, são itens que, certamente, estariam entre as prioridades do mercado de trabalho do futuro. “O trabalho remoto é algo que muitos trabalhadores e, até mesmo empresas, não estão habituados. Por isso, neste novo mundo, as companhias precisam pensar em formas de garantir a saúde mental de seus colaboradores e, até mesmo, em como se comunicar, já que o trabalho remoto tende a crescer, inclusive, entre as pequenas e médias empresas”, pontua.

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