Reflexão e inclusão na Copa: o que esse grande evento nos trás de lição sobre o respeito às diferenças, igualdade e inclusão?
O principal evento do futebol chegou e um dos pontos que mais ganhou destaque na edição de 2022, além dos gols dos atletas em campo, é o fato de que o Qatar, país sede da Copa do Mundo, tem leis que criminalizam a homossexualidade e que acumula inúmeras denúncias sobre violações de direitos humanos.
Fazendo a ponte com o mundo corporativo, o preconceito e os tabus relacionados a gênero, sexualidade e raça são os grandes motivos pelos quais as pessoas sentem dificuldade e preferem não revelar sua sexualidade no ambiente de trabalho. Outro ponto importante é a questão da representatividade: quando vemos que a grande maioria das pessoas em cargos de liderança nas empresas são brancas heterossexuais e cisgênero, isso gera grande impacto naqueles que não se encaixam nesse perfil, reforçando a criação de barreiras para essas pessoas.
Para José Rezende, sócio, psicólogo e analista de Projetos da Condurú Consultoria, a Copa do Mundo é uma competição que une o planeta, por ser o evento esportivo com a maior movimentação financeira e de maior audiência em todo o mundo, por isso não podemos perder a chance de aproveitar o momento como ponto de partida para uma mudança efetiva de postura, tornando o planeta um lugar mais justo e muito mais diverso para cada cidadão.
“No cenário brasileiro dentro da competição também temos alguns marcos. Um deles é a presença do ex-jogador Richarlyson, que declarou ser bissexual. O outro é que, num país onde as mulheres são altamente discriminadas, o Brasil trouxe, pela primeira vez, uma mulher narrando um jogo de Copa do Mundo pela TV aberta. Nossas emissoras estão mostrando, no Qatar, maior diversidade do que já houve em outras edições da competição, com um time de mulheres, que, além de narrar, estão comentando e analisando as partidas. A participação de pessoas negras dentro da cobertura jornalística aumentou por meio de ex-jogadores negros e, também, de jornalistas negras e negros.”, diz.
José Rezende
Sócio, Psicólogo e Analista de Projetos na Condurú Consultoria. Natural de São Paulo e formado em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). José é Psicólogo Clínico e Esportivo adulto e infantil e defensor dos direitos humanos. Atuante em entidades estudantis durante a graduação, incluindo a presidência do Centro Acadêmico e vice-presidência do Diretório Central dos Estudantes da UPM.
Criada em 2017, a Condurú é uma consultoria que auxilia na implementação de programas de governança, apoia a construção ou atualização de códigos de ética ou de conduta e promove palestras e workshops de diversidade e inclusão.
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