Ana Paula Simone aconselha: conheça alguns conselhos práticos para desenvolver o seu colaborador com apoio da gestão emocional.
Investir em pessoas é a alma de uma boa gestão. Segundo Harvard Business Review, 71% dos altos executivos classificam o engajamento dos colaboradores como a chave para o sucesso do negócio. Diminuição do turnover, aumento da produtividade, alinhamento com os valores da empresa estão entre os principais fatores apontados por eles.
Para colocar isso tudo em prática, não há fórmula mágica. Criar mecanismo para fortalecer o diálogo, estar atento aos sentimentos dos colaboradores são os primeiros passos para essa conquista. E sempre dar feedback.
Ana Paula Simone, sócia diretora da Health Business School, empresa de gestão e o empreendedorismo no setor de saúde, afirma que atualmente, nas clínicas, é possível identificar profissionais de saúde que tratam pacientes, mas também são gestores e precisam desenvolver competências comportamentais e inteligência emocional. “Nas minhas mentorias, sempre digo que investir o tempo com o seu funcionário com o objetivo de desenvolvê-lo, sem julgamento, é genuíno. As palavras mal ditas, mensagens mal escritas, falta de um olhar e saber ouvir, pode desmotivar o funcionário”, diz Ana Paula.
Mesmo com equipes grandes, é possível estabelecer uma rotina de feedback curtos, objetivos, mas repletos de sensibilidade atentos ao que cada profissional, individualmente, precisa e merece escutar. Se você ainda tem dúvidas de como fazer apontamentos construtivos ligados à educação positiva, Ana Paula separou sete dicas para aplicar no dia a dia.
Ana Paula Simone aconselha: confira as dicas
1. Crie um roteiro do que você quer dizer já pensando no funcionário. Coloque os apontamentos em tópicos e desenvolva com sensibilidade. Mas sempre traga estruturado para que você aproveite bem o tempo, que pode ser pouco, com cada colaborador e consiga dizer tudo que precisa.
2. Sente-se de frente para o colaborador. O corpo fala e é importante que reforce a mensagem que você quer passar. Relaxe os ombros e membros, como se estivesse com as mãos estendidas para ajudá-los. Sente-se relaxado na cadeira. Lembre-se que trata-se de uma conversa e quanto mais amistosa, melhor será o recebimento e compreensão da mensagem.
3. Seja claro e transparente. Por mais delicado que seja o assunto que você precisa abordar, nada é maior que a verdade. No entanto, isso não quer dizer grosseria. é preciso fazer um exercício de empatia e escolher as palavras certas para transmitir a mensagem sem ser ofensivo ou agressivo, inclusive na entonação da sua voz.
4. Dê exemplos de situações que envolveram os itens apresentados. Muitas vezes é difícil reconhecer nossos erros ou, dependendo do tempo que passou a situação, é também mais distante para lembrar. Por isso, traga alguns momentos em que essa característica ou emoção ficou evidente – com respeito. Sinalize que, em alguns casos, pode ser um momento isolado, mas que é importante corrigi-lo para que não volte a acontecer. O feedback não é um tribunal. Converse com a sua equipe que não se trata de um julgamento, mas uma maneira de se desenvolver com saúde e qualidade.
5. Separou 15 minutos para falar com o colaborador? É um tempo ideal. Lembre-se que a ideia é que você aponte e ele receba o conselho. Por isso, não fale com pressa. Se você mantiver uma rotina de feedbacks em intervalos mais curtos você não terá uma lista tão grande de apontamentos para se fazer, então, um momento como esse é o suficiente. De qualquer modo, fale com pausar. Respire entre as frases e os exemplos. Dê o tempo com respeito para o funcionário assimilar tudo o que foi dito.
6. Não comece pelo problema, por mais que você deva utilizar crie um ambiente acolhedor para que o funcionário receba a sua mensagem também de coração e cabeça abertas. Dependendo da bagagem e do perfil daquele profissional, começar com um apontamento muito negativo, pode ter um efeito contrário, gerando frustração, desconexão, melancolia. Crie um ambiente favorável e de confiança reforçando a mensagem de que esse momento de feedback faz parte da cultura da empresa e que todos os colegas também passarão por isso. Não se trata de uma iniciativa individualizada e, muita menos punitiva.
7. Sempre agradeça pelo tempo, pela disponibilidade. Coloque-se à disposição caso surja alguma dúvida e reforce que seu papel é ajudá-lo e orientá-lo para que se desenvolva com plenitude. Faça isso com os pontos a serem trabalhados e também com o que já vem sendo feito de bacana. Reconheça, celebre e divulgue boas iniciativas e boas posturas com a equipe. Deixará o funcionário feliz, permitirá que outras pessoas se inspirem em novas iniciativas e criará bons momentos de integração.
Sobre a Health Business School
A Health Business School é uma escola de negócios, marketing e gestão, que tem como objetivo contribuir para a profissionalização no setor da saúde. Inovação, transformação e liderança estão no seu DNA. São mais de 700 projetos realizados e mais de 10 mil profissionais treinados.
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