A luta pela diversidade pode começar no recrutamento

luta pela diversidade
Investir em diversidade no ambiente corporativo é uma das maiores preocupações do mercado de trabalho atualmente.
Afinal, o processo de aceitar a diversidade não contempla apenas respeitar os gêneros, cores, diferenças físicas, motoras ou orientações sexuais, mas, mais do que isso, é necessário oferecer espaço para o desenvolvimento individual, bem como, apresentar e incluir novas culturas e ideias distintas em todos os espaços.
Partindo desse princípio, compreender a importância de fomentar a diversidade dentro das empresas é o primeiro passo para fornecer oportunidades aos profissionais no mercado. É necessário analisar a cultura da empresa e preparar o ambiente, físico e comportamental, para a inclusão desses colaboradores, começando, é claro, pelo recrutamento.

Luta pela diversidade: Importante ter atenção

Desde os anúncios das vagas é importante ter atenção, como por exemplo, pensar em descrições de cargos mais que não sejam excludentes, e até se adequar às exigências necessárias.

Para a triagem de perfis, soluções baseadas em Inteligência Artificial auxiliam a realizar processos seletivos sem vieses inconscientes e preconceitos. Essas plataformas podem ser treinadas para realizar avaliações objetivas de habilidades, competências e talentos, ignorando fatores como gênero, raça e idade.

Com a tecnologia e pesquisas também é possível analisar o quadro de colaboradores da empresa, e através de dados, as organizações podem fazer um mapeamento periódico e traçar planos de ação para promover a diversidade. Após identificarem qual perfil querem agregar, contam com auxílio da tecnologia para expor as oportunidades em canais que “conversem” com os públicos de interesse.

Luta pela diversidade: Digitalização dos processos

Vale ressaltar que mesmo com a digitalização dos processos, os profissionais de recursos humanos são responsáveis por acompanhar o resultado por meio de avaliações e acompanhamentos periódicos.

Ou seja, apesar das inúmeras vantagens, a IA não substitui a capacitação humana, já que eles continuam sendo peça-chave para a seleção de um bom profissional. Sendo assim, a tecnologia – aliada a uma supervisão humana – pode facilitar desde o mapeamento da empresa até a contratação e manutenção do seu quadro de funcionários.

Embora o cenário esteja mudando aos poucos, infelizmente, a diversidade ainda não é realidade na maioria das empresas e o mercado de trabalho brasileiro está longe de ser um ambiente igualitário.

Luta pela diversidade: Os dados do IBGE

Prova disso é que, segundo dados do IGBE, a porcentagem de desempregados negros (14,4%) e pardos (14,1%) é maior do que a taxa de brancos sem emprego (9,5%) no Brasil. O mesmo vale quando nos referimos ao gênero dos trabalhadores.

Segundo relatório promovido pelo Fórum Econômico Mundial, seriam necessários aproximadamente 250 anos para que houvesse igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho.

Em outro levantamento, feito pelo InfoJobs, 70,4% dos profissionais acima dos 40 anos que participaram da pesquisa afirmam que já sofreram preconceito etário durante processos seletivos, mostrando que a diversidade etária também é um ponto de atenção para as empresas que se propõe a ser mais igualitárias.

Luta pela diversidade: Não há outro caminho

A diversidade no ambiente de trabalho traz experiências únicas e uma variedade de soft skills – altamente valorizadas nos dias de hoje. Não à toa, organizações que compreendem a importância de oferecer oportunidades justas, sem restrições e sem preconceitos, se destacam no mercado de trabalho.

Concluo então que a digitalização dos processos do setor de recursos humanos – feito com o software certo – é também uma forma para contratar de forma inclusiva. E ao realizar processos inclusivos, uma organização oferece aos funcionários um sistema natural de troca de vivências, que são enriquecedoras para todos os níveis hierárquicos.

E por consequência, à medida que grandes empresas “abraçam” essas preocupações, todos ganhamos, pois muitas outras empresas são influenciadas e mais pessoas beneficiadas.

Luta pela diversidade: Sobre a porta-voz

Ana Paula Prado, Country Manager do InfoJobs. Responsável pela operação do InfoJobs no Brasil: áreas comerciais, desenvolvimento de negócios, CS, comunicação, RH e atendimento, mais de 19 anos de experiência no mercado de internet e no setor de RH.

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