Readequação na pandemia: 58,6% das pequenas empresas contam com freelancers para se reinventar

Pequenas empresas

Mais novo estudo revela ainda que 22,7% dos profissionais independentes foram contratados para gerir redes sociais em pequenas empresas.

Com a pandemia causada pelo coronavírus, apesar de 80% das empresas terem conseguido continuar comercializando seus produtos e serviços, a maioria delas viu as vendas despencarem – uma queda que chegou a 49,3%, segundo dados de um estudo feito entre abril e maio deste ano pela Workana, maior plataforma que conecta freelancers a empresas da América Latina.

Pequenas empresas: O impacto da Covd-19

Sobre o impacto da Covid-19 no mercado, a pesquisa – para a qual foram entrevistados freelancers, CLTs, empreendedores e líderes de pequenas e médias empresas – revelou ainda que, no início do isolamento social, 68,2% das empresas congelaram as contratações para se concentrar na adaptação do home office, e nos cuidados com os funcionários.

Falando nesta adaptação de processos de trabalho ao universo digital, os dados mostram que, para a maioria das organizações, ela aconteceu de uma forma tranquila, visto que 57,9% consideraram a readequação fácil, e 33,3% acharam mediana.

Mas passada essa fase, o desafio se voltou à retomada dos negócios e das vendas, principalmente da parte dos pequenos empresários e empreendedores que, às pressas, tiveram que traçar em novas estratégias e focar na digitalização. 67,8% deles afirmaram precisar desenvolver soluções para gerar ou ampliar as vendas online.

Pequenas empresas: Empreendedores e pequenos empresários movimentaram o mercado

Com isso, foram os empreendedores e pequenos empresários que mais movimentaram o mercado. Para tornar a digitalização viável de maneira ágil, a maioria deles, 58,6%, contrataram freelancers, enquanto apenas 34,5% optaram por deixar essa missão nas mãos de funcionários da própria empresa.

Dentre as soluções desenvolvidas pelos profissionais independentes contratados, as consideradas prioridade por esses donos de empresas estavam: Gestão de redes sociais, para 22,7%; Vendas por whatsapp, 20,3%; Criação de um site, 15%; E suporte online ao cliente, considerado fundamental por 13% dos respondentes.

Para Daniel Schwebel, country manager da Workana no Brasil, essa urgência de estar em um ambiente digital escancarou a várias empresas as inúmeras possibilidades que a internet oferece, indo do trabalho remoto – que pode poupar tempo e dinheiro e trazer mais qualidade de vida aos colaboradores -, à digitalização dos negócios.

“Muitos aproveitaram o momento para investir na abertura de novos canais de marketing, com a intenção de seguir com as vendas pela internet no futuro”, afirma o especialista.

Pequenas empresas: Para as empresas de médio e grande porte

No caso das empresas de médio e grande porte, apesar delas terem congelado suas contratações, antes da pandemia já contavam com o trabalho de freelancers para projetos específicos, e apenas mantiveram algo que já praticavam, que é ter freelancers atuando em parceria com as equipes internas como recurso ágil para solucionar problemas ou acelerar projetos.

Não à toa, 52,6% das empresas afirmaram que estavam preparadas para operar remotamente porque tinham ferramentas e sistemas para isso, ou se adaptaram rapidamente – que é o caso de 22,8% que se adaptaram em menos de 10 dias.

“As empresas de médio e grande porte já estavam no ambiente online, até porque muitas não têm escritório só no Brasil. e algumas já faziam com que algumas de suas equipes trabalhassem à distância.

Por isso, acabaram concentrando grande parte de seus esforços na readequação das equipes, na reconfiguração da forma de trabalhar, mudança de gestão e liderança, o que fez com que a maioria das contratações de freelancers neste período se desse por parte dos micro e pequenos que precisavam se digitalizar.

Mas o interessante é ver que agora estamos em um cenário no qual todas as empresas entraram em sinergia quanto à praticidade que é poder contar com profissionais independentes para tocar e alavancar seus projetos” conclui Schwebel.

Pequenas empresas: Sobre a Workana

Fundada em 2012, a Workana é um marketplace que conecta freelancers a empresas e possui atuação em toda a América Latina. A plataforma oferece flexibilidade e agilidade na contratação de profissionais para os projetos cadastrados.

Com oito anos de atuação, a empresa já atingiu a marca de mais de um milhão de projetos postados na plataforma e possui, atualmente, mais de 3,2 milhões de freelancers cadastrados.

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