Jovens são mais afetados pela condição, mesmo em tarefas que já dominam.
A síndrome do impostor é, basicamente, a sensação de incompetência e incapacidade que muitas pessoas sentem na hora de realizar algumas tarefas, mesmo sendo totalmente capacitadas para realizá-las.
A pesquisa realizada pela Brigham Young University (BYU), aponta que a síndrome é mais comum entre os estudantes. Em uma análise que abrangeu um estudo qualitativo e entrevistas com 213 alunos de universidades, 20% foram identificados com o transtorno.
Síndrome do impostor: A confiança dos jovens
O que acontece com a confiança dos jovens de hoje em dia? Será o excesso de informação, ou será a mistura de vários fatores da atualidade, como o avanço da tecnologia, uso excessivo das redes sociais e a superexposição da era digital, fora a enorme concorrência no mercado de trabalho que também acirra esse sentimento de disputa, sempre em busca do melhor desempenho? Diante de tantos empecilhos, é importante trabalharmos nossa inteligência emocional.
Michelle Obama, ex-primeira-dama dos Estados Unidos, explicou em uma frase, o que é se sentir incapaz: “Entrar em uma faculdade de elite, quando o seu orientador vocacional no colégio disse que você não é boa o suficiente, quando a sociedade vê crianças negras ou de comunidades rurais como ‘não pertencentes’…
Eu e muitas outras crianças, entramos ali carregando um estigma”, relatou. Exemplos assim nos mostram como os desafios estão sendo impostos a nós o tempo todo pela sociedade.
Uranio Bonoldi, especialista em carreiras e cargos de alta gestão, destaca as três áreas mais importantes para a construção de habilidades socioemocionais.
Síndrome do impostor: Confiança
É a junção de autoestima e crença nas próprias capacidades, sendo uma construção que acontece ao longo da vida. Conforme você se conhece e valoriza suas qualidades, cultivando atitudes positivas e aprimorando seus pontos fortes, a autoconfiança vai surgindo.
“É preciso reconhecer seus talentos e qualidades, não se criticar tanto quando comete um erro e lembrar que cada um tem seu tempo, evitando se comparar com os outros”, afirma Uranio.
Síndrome do impostor: Autoestima
Assim como a confiança, a autoestima também é uma construção. À medida que crescemos, a pressão sobre nós aumenta e diversos elementos externos nos afetam. Reservar um tempo para fazer coisas que gostamos e temos afinidade ajuda a neste processo – desde que te faça bem, tudo conta.
Exercícios são ótimos para liberar endorfina, trazendo sensação de felicidade, atividades recreativas e investimentos em nós mesmo, como comprar roupas ou um corte de cabelo, também são válidos.
“Mas lembre-se: nesse momento o importante é focar em você e tentar não se comparar com os outros. Com tantos parâmetros de comparações aos quais somos expostos hoje em dia, principalmente pelas redes sociais, é preciso manter o foco em nós mesmos”, observa o especialista.
Síndrome do impostor Autoconhecimento
É fundamental saber o que te motiva, aquilo que faz seus olhos brilharem, o que te faz realmente bem. O autoconhecimento é o que vai te ajudar a orientar a sua vida. Para algumas pessoas isso é instintivo, para outras uma eterna construção e revisão de orientação.
“A meditação, por exemplo, é uma ótima oportunidade para fazer uma pausa na rotina agitada. Ao acalmar a mente, conseguimos pensar melhor sobre nossas escolhas e vontades”, finaliza Bonoldi.
Síndrome do impostor: Sobre Uranio Bonoldi
Uranio Bonoldi é consultor em planejamento estratégico e governança corporativa, professor do Executive MBA da Fundação Dom Cabral, onde leciona sobre “Poder e Tomada de Decisão”, escritor e palestrante. Trabalhou por mais de 30 anos em cargos de alta gestão, dentre os quais, CEO da Fundação Butantan.
Para mais informações, visite: www.influenciaepoder.com.br.
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