O networking você já conhece: criar uma rede de contatos forte para que, de alguma forma, você tenha facilidade em conseguir novas oportunidades profissionais. Mas e netweaving? Você sabe o que é?
O que é netweaving?
O conceito tem sido chamado por muitos de a “evolução do networking”. Isso porque este último é, com frequência, considerado uma “forçada de barra” por profissionais de relações humanas. Essa rede de contatos é formada, basicamente, com um interesse em mente: que algum dia essas conexões rendam vantagens profissionais.
Mas o netweaving é diferente. O termo surgiu pela primeira vez em 2003, no livro o “The heart and art of netweaving”, do consultor norte-americano Robert Littell. Ali, ele explicou que a ideia do termo era dar nome à uma relação de troca de experiências sem expectativas. Não só isso, mas ele explora como essa prática tem infinitas vantagens, muito além do aspecto profissional.
Ou seja, no netweaving o objetivo é criar laços entre as pessoas. O intuito é de compartilhar ideias, experiências e aprendizados no mundo profissional, sem esperar qualquer vantagem futura – seja a curto ou longo prazo. É transformar um contato profissional em uma amizade verdadeira.
Na verdade, a palavra netweaving, em si, não tem nenhum outro objetivo além de ressignificar o networking. É tirar da prática a obrigação de que, em algum momento, essas relações se transformem em algo mais – seja uma oferta de emprego, novo negócio ou algum tipo de remuneração.
Como praticar?
Nunca foi tão importante tecer relações humanas, com conexões verdadeiras. E é isso que o netweaving pretende trazer de volta para o mercado de trabalho. A ideia de ter uma relação real com alguém, pautada no desejo de vê-lo bem, é o que move o conceito. E, com certeza, algo que não vemos com frequência em um mundo onde todos estão buscando algum tipo de vantagem financeira.
Já existem estudos que comprovam que a generosidade – o ato de fazer algo pelo próximo sem esperar nada em troca – gera sensações de felicidade e bem-estar muito mais duradouras do que atos egoístas.
Isso significa que investindo no netweaving – em relações verdadeiras e interessadas, em que você dedica o seu tempo e carinho ao próximo sem esperar nada em troca -, as chances de você ser mais feliz são maiores. Além disso, é um fato que, como diz o ditado, “gentileza gera gentileza”. Ou seja, se em algum momento você fez algo de positivo por alguém sem expectativas, a reciprocidade será verdadeira.
Aliás, você não precisa de técnicas mirabolantes para praticar o netweaving na sua vida. Na verdade, é muito mais fácil do que você imagina, e tudo começa com o interesse pelo próximo. Como um netweaver, você:
- Nutre relações de interesse verdadeiro por pessoas que você gosta e gostaria de manter por perto;
- Conecta pessoas que podem se beneficiar ou têm interesses comuns;
- Compartilha experiências e insights com o objetivo de ajudar as pessoas.
Em resumo: netweaving tem a ver com reciprocidade e desapego de resultados imediatos. E não só pode, como deve, ser visto como a versão mais humana do networking. Preste atenção na troca que o netweaving, e o networking, demandam. Não se trata apenas de pedir ajuda, mas de contribuir de alguma forma através da construção de um bom relacionamento profissional.
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