Para promover cultura de aprendizagem contínua, especialistas orientam: ter atenção à linguagem, cuidado nas interações, estabelecer metas claras e ser o modelo.
A comunicação é determinante para promover a cultura de aprendizagem contínua nas empresas – conceito também conhecido como lifelong learning. Veja as orientações dos especialistas da Fractal Makers (www.fractalmakers.com), empresa que vincula a aprendizagem dos colaboradores às performances das empresas, com base em dados.
As orientações são baseadas em lista de oito forças culturais desenvolvida por especialistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
“Todo profissional pode se beneficiar com essas práticas e reconhecer pontos de melhoria na cultura empresarial”, afirma Milena Madeira, co-fundadora da Fractal Makers. “Além disso, o aprendizado contínuo tende a gerar processos e resultados melhores em toda a organização”. Milena tem mais de 800 estratégias de aprendizagem executadas em grandes empresas como Mastercard, Grupo SEB e Belas Artes.
Se comunicar melhor nas empresas: 1- Atenção à linguagem
A linguagem é parte fundamental das relações sociais, tanto a verbal quanto a não verbal. Por isso, é importante se atentar à postura e aos discursos nas relações de trabalho. “Há formas de deixar o ambiente mais leve, como o hábito de manifestar reconhecimento e gratidão, por exemplo”, aponta Milena.
“No dia a dia, é importante se atentar a escolha de palavras”, esclarece a especialista. “Quando líderes apontam ‘erros’ ou ‘problemas’, acabam fomentando nos colaboradores o medo de errar e o medo de tentar. Por outro lado, quando a liderança aponta que há potencial para melhoria em determinadas situações, ela acaba estimulando o desenvolvimento”.
Se comunicar melhor nas empresas: 2- Cuidado nas interações
Nas relações de trabalho, é importante analisar como os colaboradores interagem. “Será que enxergam uns aos outros como superiores e inferiores, ou como partes de uma relação colaborativa, de cocriação?”, questiona Milena. “Em culturas que valorizam a aprendizagem contínua, as interações são abertas para trocas, com liberdade para perguntar e interesse em auxiliar, e menos voltadas ao simples cumprimento de normas”.
Se comunicar melhor nas empresas: 3- Tenha metas claras
Segundo a especialista, é importante que as expectativas nas relações de trabalho sejam objetivas, voltadas à aprendizagem contínua e ditas com frequência. “Na sua empresa, as metas são claras ou subjetivas? Todos compreendem as metas igualmente, ou elas são abertas à interpretação de cada pessoa?”, questiona Milena.
Além disso, é importante pensar sobre qual tipo de expectativa predomina no ambiente de trabalho. “Procure compreender se os líderes esperam que os colaboradores aprendam continuamente, ou apenas que acertem todas as vezes que tentarem. São expectativas completamente diferentes e que impactam diretamente na cultura de aprendizagem de qualquer empresa”.
Se comunicar melhor nas empresas: 4- Seja o modelo
Por fim, o exemplo vale mais que mil palavras. A forma como uma pessoa age influencia a forma de agir de outras pessoas, que estão ao seu redor. “É válido fazer uma autoavaliação, ciente de que sempre somos observados nas empresas. Pense: eu gostaria que os outros fizessem o mesmo que eu estou fazendo? Afinal, muitos comportamentos culturais não são explicados ou ditos, apenas reproduzidos, como um espelhamento”, aponta Milena.
Se comunicar melhor nas empresas: sobre a Fractal Makers
Com pouco mais de um ano de atuação, uma empresa vem modernizando a aprendizagem corporativa no Brasil. Com clientes como Mastercard, Itaú e a farmacêutica Lilly, a Fractal Makers faturou mais de meio milhão de reais na pandemia difundindo novas formas de aprendizagem, e as vinculando às performances nas empresas, com base em dados.
Se comunicar melhor nas empresas: sobre os sócios
Milena Madeira é criadora da metodologia F.L.O.U., especialista em Harvard Project Zero e Hábitos da Mente com mais de 800 estratégias de aprendizagem executadas em grandes empresas como Mastercard, Grupo SEB e Belas Artes. Empreendedora selecionada pela Artemisia, graduada na USP, pós-graduada na Belas Artes, extensão na EFTI Spain e especialista em Agile Learning pela ALC.
Felipe Correia já fundou startup com foco em data based learning, premiada e reconhecida pela Artemisia, Fundação Dom Cabral, Samsung e Social Good ONU. Estudou desenvolvimento de sistemas na Estácio e gestão de negócios de impacto na Fundação Dom Cabral. Implementou programas de inovação e corporate learning em empresas como Carrefour Bank, C6 Bank, Mastercard, Leroy Merlin, Roche e Porto Seguro.
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