O LinkedIn é, sem dúvida, a melhor plataforma para quem busca um novo emprego. Isso porque ela reúne 630 milhões de usuários – em 200 países – que encontram na rede um espaço para discussões exclusivas sobre carreira, além das vagas de trabalho. E o Brasil não fica atrás no ranking de usuários. Somos o terceiro país em volume de perfis criados no LinkedIn. Apesar do sucesso dessa rede, ainda existe muita dúvida sobre o seu uso. Uma das dúvidas mais comuns é se vale a pena ter o LinkedIn Premium, e é isso que vamos falar aqui.
O que é o LinkedIn Premium?
O LinkedIn Premium é uma versão paga da sua conta na plataforma. Ao optar por esse plano de assinatura, você permanece com o mesmo layout do seu perfil, assim como as conexões, artigos publicados ou qualquer outro histórico. Porém, com esse upgrade você tem acesso a mais serviços dentro do LinkedIn.
A assinatura gira em torno de R$ 50 ao mês, com a opção do primeiro mês grátis. O plano tem três públicos: pessoas que buscam a recolocação profissional, profissionais de venda e profissionais de recrutamento.
Na versão grátis, é possível criar seu perfil completo, bem como sua rede de conexões, solicitar e fornecer recomendações, pesquisar e visualizar perfis, receber mensagens ilimitadas, se candidatar para vagas de emprego e salvar até três pesquisas de vagas e receber alertas semanais delas.
Mas então, qual a diferença da versão premium?
Ferramentas disponíveis no LinkedIn Premium
Muito bem, se você optar pela assinatura mensal do LinkedIn Premium, você terá algumas ferramentas adicionais na busca por um novo emprego.
O primeiro recurso é o envio de mensagens. Na versão grátis isso é restrito apenas para suas conexões. Já com o upgrade, você pode entrar em contato diretamente com os recrutadores das vagas de emprego do seu interesse e que não são da sua rede de contatos. Mas essa opção também é limitada. São três créditos de InMail disponíveis. A cada resposta do recrutador, você recebe mais um crédito.
Outros benefícios são o quem viu seu perfil, desde que o usuário não escolha olhar de forma anônima, curso e vídeos online e a candidatura em destaque. Segundo o LinkedIn, a versão premium aumenta em duas vezes a chance de recolocação profissional.
Estatísticas sobre seu perfil
Por fim, um dos melhores benefícios da opção premium do LinkedIn são os dados estatísticos. Ou seja, você consegue ver como está o seu perfil em relação a concorrência.
Na prática, ao se candidatar para uma vaga de emprego é possível identificar gráficos que mostram a formação de todos os candidatos, cargo, regiões que moram, competências, etc. Isso é muito útil para identificar quais são as melhorias que o seu perfil profissional precisa.
Se, por exemplo, grande parte dos candidatos das vagas que você concorre têm pacote Office ou espanhol avançado, isso é um indicativo que você deve buscar esses cursos.
Além disso, os dados mostram a sua força competitiva dentro de uma candidatura. Ao procurar vagas de emprego, ele mostra o percentual de força que o seu perfil tem dentro do processo. Isso ajuda você a se candidatar para vagas que estão mais dentro do seu perfil profissional.
Por fim, o upgrade traz dados estatísticos completos sobre as empresas. Então, antes de se candidatar, veja se a empresa tem colaboradores com longa permanência na empresa. Também é possível ver gráficos de número de contratações nos últimos meses.
Mas então, vale a pena o LinkedIn Premium?
Como vimos, a versão premium tem muitos benefícios para quem busca sua recolocação profissional. Vale a pena o upgrade para destacar seu perfil, aumentar seu networking e analisar os dados estatísticos disponíveis.
Porém, nada disso vai adiantar se o seu perfil no LinkedIn não for classificado como “campeão”, não tiver as palavras-chaves correspondentes, e nem um bom resumo os descrições das experiências profissionais.
O próprio LinkedIn nos disse em entrevista que ter uma versão premium não é essencial para conseguir um emprego. Mesmo a versão gratuita ajuda muito na recolocação profissional. A grande diferença está na construção do perfil.
E, obviamente, a versão premium precisa ser bem usada. Ou seja, não adianta ver os dados estatísticos e não usá-los para buscar melhorias no seu perfil profissional. Assim como, de nada servem os créditos de InMail se suas mensagens não são chamativas para os recrutadores.
Como conseguir um emprego pelo LinkedIn
Para conseguir um emprego no LinkedIn, independentemente da versão paga ou gratuita, o foco está na construção do seu perfil.
Por isso, atente-se na classificação dele. Um perfil classificado como “Campeão” tem 40 vezes mais chances de ser chamado para uma entrevista de emprego. Portanto, complemente o máximo de tópicos para que ele não seja iniciante, intermediário e nem avançado. Ele precisa aparecer como “campeão”.
Também tenha atenção com o título do seu perfil. Nunca use “em busca de uma recolocação” ou “desempregado” porque nenhum recrutador procura um candidato com esses termos. Ainda sobre palavras de busca, lembre-se de usar o máximo de palavras-chaves no seu currículo no LinkedIn. Isso ajuda o seu perfil a aparecer mais nas buscas dos recrutadores.
Não se esqueça de descrever suas experiências profissionais com conquistas obtidas. Fuja de termos e frases óbvias que só são descrições de cargo e foque mais em comprovar o quanto sua contratação nas antigas empresas teve algum diferencial.
Se você quiser se aprofundar mais sobre o LinkedIn, o PraCarreiras tem um curso exclusivo sobre esse tema. Fizemos uma imersão no LinkedIn para entender a fundo como montar um bom perfil na rede e como se relacionar nela para aumentar as chances de uma recolocação. O curso Os Segredos do LinkedIn você aprende a montar um perfil do zero, passo a passo, além de ver todas as funcionalidades da rede.