Zenklub mostra o impacto da saúde mental na retenção trabalhista: funcionários que fazem terapia permanecem 30% mais tempo nas empresas.
A onda de demissões voluntárias que começou em 2021 nos EUA, conhecida como a ‘A Grande Renúncia’, deu seus primeiros sinais no Brasil. Segundo o Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), mais de 600 mil trabalhadores se demitiram em março deste ano – um aumento de 37%. Já a pandemia trouxe a necessidade das empresas mudarem a forma como se relacionam com seus colaboradores, reforçando que olhar para temas como saúde mental é fundamental para manter a sustentabilidade do negócio. Neste contexto, um levantamento realizado pelo Zenklub – maior especialista em saúde emocional corporativa do país – mostrou que funcionários que fazem terapia tendem a permanecer 30% a mais de tempo nas empresas.
Para mensurar o impacto de uma das soluções da startup na retenção dos trabalhadores, foi analisada, de janeiro de 2020 a maio de 2022, uma base de 3,1 mil colaboradores de empresas que já oferecem Zenklub a mais de dois anos – empresas de tecnologia, em sua maioria. Os trabalhadores considerados engajados (1,6 mil), ou seja, que realizaram mais de quatro sessões de terapia, ficaram pelo menos 363 dias na companhia, enquanto aqueles não engajados (1,5 mil), ficaram 278 dias.
A startup também identificou que, à medida que os colaboradores realizaram sessões de terapia em sua plataforma, o tempo de permanência foi diretamente impactado. Em média, a cada 4/5 sessões de terapia realizada, o tempo de continuidade do trabalhador na empresa aumenta em um mês. De acordo com Rui Brandão, CEO e cofundador de Zenklub, os números mostram que investir em saúde mental é um caminho sem volta na agenda corporativa e impacta diretamente na sustentabilidade do negócio e de seus talentos, já que o desafio não é mais apenas reter, mas fazer com essas pessoas sejam engajadas e queiram fazer parte daquele coletivo.
“A pandemia ampliou o horizonte das poucas empresas que já olhavam para o tema, mas é inegável que foi um pontapé para todas que estão partindo do zero nessa direção. É claro que as sessões de terapia são apenas o primeiro pilar dessa jornada de bem-estar e da criação de uma cultura que ofereça segurança psicológica para o colaborador, no entanto, é necessário começar por algum lugar e oferecer um espaço de acolhimento para esse trabalhador já mostra os primeiros resultados”, explica.
Saúde mental na retenção trabalhista: o impacto do bem estar no sucesso dos negócios
Dados recentes do Índice de Bem-Estar Corporativo (IBC), uma ferramenta criada pelo Zenklub para que as empresas tenham um panorama da saúde mental de seus colaboradores, mostraram que as empresas que investem neste pilar têm o índice de bem-estar superior à média nacional – 74,0 frente a 61,7 – em uma escala de 0 a 100. Segundo o executivo, a soma dos dados reforça que investir em saúde mental é o caminho. “Precisamos considerar que não haviam ferramentas para medir algo tão intangível e ainda pouco explorado pelas empresas até então e que essas mudanças não são feitas do dia para a noite, no entanto, os números mostram a direção para o sucesso do negócio”, finaliza Rui.
Mais do que uma plataforma de saúde mental, hoje o Zenklub trabalha com uma metodologia que utiliza tecnologia, dados, ciência, além de conteúdos educacionais em texto, áudio e vídeo para criar estratégias de saúde mental. Para isso, lançou duas soluções inéditas no mercado que mensuram a saúde mental dos colaboradores e o bem-estar das empresas: o Índice de Bem-Estar Corporativo (IBC) e o Índice de Maturidade de Bem-Estar Corporativo (IMBC), além de treinar lideranças e times.
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