No último dia 15, o Currículo Lattes, plataforma acadêmica que reúne publicações e trabalhos de pesquisadores, abriu uma nova funcionalidade chamada “licenças”, junto com isso a profissão dona de casa no currículo.
Neste campo, as mães cientistas podem inserir seus períodos de licença maternidade. Essa já era uma solicitação antiga, já que as pesquisadoras eram questionadas sobre o período sem publicações.
Já o LinkedIn, no início de maio, vai abrir a opção “dona de casa”, no campo das profissões. A plataforma Lattes abriga atualmente 7 milhões de currículos, sendo metade de mulheres. O LinkedIn tem cerca de 740 milhões de usuários no mundo, sendo 47 milhões no Brasil.
Profissão dona de casa: Com a pandemia
A pandemia da Covid-19, que trouxe como consequência a perda de empregos de muitas mulheres que precisaram deixar suas funções para cuidar dos filhos em casa neste tempo, potencializou as decisões das plataformas.
Com a crise, a taxa de desemprego entre as mulheres subiu 3,3 pontos percentuais entre o último trimestre de 2019 e o mesmo período de 2020, para 16,4% da força de trabalho, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação, a dos homens cresceu 2,7 pontos percentuais, para 11,9%.
Profissão dona de casa: O que conta a especialista
De acordo com a especialista em carreira e processos empresariais Andreza Silva, a postura das plataformas em adotar esses novos campos preenche algumas lacunas entre tantas enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho.
“Quando uma mulher decide dedicar um tempo aos filhos, o mercado questiona esses espaços de tempo no currículo dela. Então, ter esses campos é muito válido.
Profissão dona de casa: Oportunidades para as mulheres
Dá a oportunidade de a mulher demonstrar as competências que ela adquire sendo mãe e dona de casa, que são muitas. Por exemplo, gestão de tempo, liderança, otimização de recursos e insumos, entre outras”, explica a profissional.
Outro estudo realizado pelo LinkedIn é sobre as mulheres no mercado de trabalho.
Entre os obstáculos, está o condicionamento social que faz com que as mulheres se sintam menos merecedoras do que os homens, criando uma lacuna de direitos que afeta diretamente suas vidas profissionais.
- 82% das brasileiras entrevistadas acreditam que possuem menos direitos do que os homens no ambiente de trabalho
- Quase metade (44%) das profissionais nunca pediu um aumento ou promoção mesmo acreditando exceder as expectativas para o cargo
Os preconceitos existentes com relação ao gênero no mercado de trabalho, construídos a partir do contexto social, faz com que as mulheres tenham um viés inconsciente de que não podem ter as mesmas oportunidades do que os homens.
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