Trabalhar fora do Brasil é o sonho de muita gente. Mas será que estudantes também têm essa oportunidade? Hoje, vamos entender como fazer estágio no exterior, e as possibilidades que essa experiência oferece para turbinar o seu currículo.
Entendendo o estágio no exterior
Thiago Balieiro, gerente de pessoas e cultura da Student Travel Bureau, diz que estudantes não só podem, como devem, estagiar fora do Brasil. Afinal, essa é uma experiência riquíssima.
Existem programas, por exemplo, que valorizam e ajudam no aprendizado de um idioma, combinado com a prática em organizações. Outros como os de Au Pair, são dedicados àqueles que querem viver a experiência de trabalhar mesmo no exterior.
Mas, calma. É importante lembrar que, como um processo seletivo no Brasil, o esquema para conseguir um estágio no exterior é igual. Você precisa passar por entrevistas, análise de currículos e, às vezes, até dinâmicas em grupo para conseguir uma vaga.
Ah, e tem mais. O respaldo que você tem para conseguir esses trabalhos são redobrados, já que você também vai lidar com questões de visto e imigração.
Qual as vantagens de trabalhar fora do Brasil?
A resposta é: fluência cultural. Se você não sabe exatamente o que isso quer dizer, Thiago ajuda: “A capacidade que alguém desenvolve tendo que resolver problemas, produzir soluções e interagir em um idioma diferente, em uma cultura diferente, em um país diferente é absolutamente essencial para um profissional do futuro. É fantástico!”
O gerente comenta que esse é o tipo de experiência que muda a vida dos intercambistas, assim como a sua perspectiva profissional, que passa a ser supervalorizada. Isso tudo resulta em um currículo muito mais forte e bastante atrativo para os recrutadores.
Como fazer um estágio fora do Brasil?
Em primeiro lugar, você precisa definir o básico antes de bater o martelo sobre o que vai fazer ao optar por um estágio no exterior. Por exemplo:
- Quanto tempo pretende ficar fora;
- Quanto dinheiro você pode investir;
- O nível de profundidade da experiência que você busca.
Na maioria das vezes, os programas de estágio ou trabalho fora do país são pagos e assessorados por consultorias como a STB. Isso significa que você precisa fazer um investimento inicial, que depois pode ser recuperado pelo tempo de trabalho – e, claro, dependendo dos seus gastos por lá.
O quanto você gostaria de mergulhar na cultura também é um fator determinante. Programas como o Au Pair são muito imersivos. A ideia é você se colocar totalmente na cultura local, vivendo em uma casa de família e aprendendo com a sua rotina. Em outros casos, você tem um equilíbrio. Ao mesmo tempo que trabalha com pessoas de lá, estuda com alunos de todas as partes do mundo, o que não necessariamente gera uma imersão total.
Qualquer que seja a sua ideia, porém, é preciso também saber onde buscar essas oportunidades. “A melhor saída, com certeza, é contar com o apoio de uma consultoria. O STB ajuda a selecionar o melhor programa, o melhor destino, tudo adequado ao investimento, ao estilo de vida da pessoa e o que ela busca com a experiência. É muito legal – mas pode ser horrível, se não for feito com cuidado”, alerta Thiago.
Estágio no exterior e o profissional do futuro
Uma experiência como essa só tem a agregar. Além de melhorar a sua proficiência em uma língua, você desenvolve algumas das habilidades que serão as mais preciosas daqui a frente, as soft skills. Capacidade de se comunicar, empatia, raciocínio lógico, entre outras, são competências que um intercâmbio, com certeza, ajuda você a desenvolver.
“Você cresce quando viaja”, diz Thiago. “Aqui, a gente costuma dizer que é a única coisa que você compra e deixa você mais rico! Rico de experiências, possibilidades, de horizontes. Isso é o que precisamos no mercado atual”.